domingo, 27 de setembro de 2009

Não vulgarizem o verbo estudar.

Oi, faz tempo que não posto aqui, ? Na verdade, acredito que essa postagem de hoje ainda não pode ser qualificada como uma volta, vim aqui apenas com o intuito de constatar um fato percebido por mim enquanto EU estava ESTUDANDO. Descobri que os meus momentos de estudos são mais esporádicos do que regulares porque eu não quero vulgarizar o sentimento de dever cumprido, a realização que confere uma meta atingida com sucesso, por isso, prefiro estudar só de vez em quando, raramente, pra que eu sempre possa dar valor a esse sentimento que me toma. E não, não pensem que isso é meramente uma desculpa esfarrapada de um vagabundo, pois, por trás dessa observação, existe realmente uma fundamentação empírica. Afinal, vejam vocês, se eu estudasse todos os dias, se criasse esse terrível hábito, mais dia, menos dia, eu ia acabar ficando indiferente ao sentimento de felicidade que antes era tão explícito. Infelizmente o ser humano tem uma capacidade de adaptação incrível e se acostuma com os mais variados acontecimentos, de forma que num determinado ponto o extraordinário se torna banal e eu não quero nunca banalizar o orgulho que estou sentindo de mim mesmo por ter estudado, por isso, um viva ao estudo esporádico e outro viva à procrastinação que é, na maioria esmagadora das vezes, mais forte do que eu!
ADEUS.

sábado, 5 de setembro de 2009

O acampamento.

Um momento que eu nunca vou esquecer, é o acapamento, lá eu passei um dos melhores momentos da minha vida, brinquei com meus colegas e tomei muito banho de piscina, também binquei numa gincana e minha equipe ganhou. A refeições erão(?) ótimas só não gostava de lavar meu prato, a noite a professora fez uma palestra sobre sexo, eu adorei mas já sabia de tudo, também revelei alguns segredos.
Ha! E a tarde eu brinquei de verdade ou consequência com pessoas que não posso revelar pois beijei algumas delas e acho que elas gostaram muito.
No outro dia nós fizemos uma caminhada, fomos até o rio e brincamos de pega-pega nos coqueiros.
Na volta fizemos um círculo e lembramos dos bons momentos, depois meu pai veio me buscar e u voltei pra casa.
[Texto feito por mim na quarta série, sem cortes ou correções ortográficas. Algumas coisas não mudam nunca. Polêmico e autêntico desde a mais tenra infância]

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Doces deletérios...

Eu ando ausente, eu sei. Não sei bem o porquê (sim, eu estudei o uso dos porquês), mas quando eu passo muito tempo sem postar aqui eu me sinto em falta, como se isso fosse, de certa forma, uma obrigação, boa, claro, mas não se descaracteriza. Hoje, depois de ir ao centro espírita, eu quase resolvi que não voltaria mais lá. Cada vez que retorno, eu percebo quão longe eu estou de fazer as coisas certas e lamento essa atração fatal que grande parte dos meus contemporâneos (claro que eu não ia falar só de mim, ?) sente pelo errado. O proibido não devia ser tão atraente, quase tão sensual quanto eu mesmo... Mas logo em seguida eu desisti de desistir, resolvi que o centro vai me ajudar a traçar o perfil do adulto que eu um dia serei, foi a melhor forma que eu encontrei de calar um pouco minha consciência. Nossa, minha mãe vai ler isso aqui eu ando entregue a todo tipo comportamento inspirado pelo trevoso. Calma, mãe, não é bem assim; são só os comportamentos deletérios que todo mundo comete, nada extraordinário. Eu só sei é que grande parte das melhores e mais engraçadas lembraças que eu tenho colecionado, são na verdade inlembranças, é tudo que eu não lembro ou que só tenho flashes, é o cenário que eu vou recompondo com auxílio dos meus amigos no dia seguinte, às custas de muita risada e, de vez em quando, alguma ressaca moral. Tá, eu sei que não é bonito esse meu conceito de ''juventude'', mas é meu, é o que eu tenho e, mãe, você sempre disse que era pra eu amar o que eu tenho, não foi? Pois bem, de qualquer forma, só estou sendo obediente. Além do que, é melhor levantar a bandeira dos conceitos torpes, tendo a coragem de assumir uma postura, mesmo que errada, do que criticar as bandeiras alheias e só levantar pra si a pior de todas: a da hipocrisia.
Meu Deus, eu cada dia mais brega. Vou indo, com uma depressão literária terrível, não tenho vontade de fazer nada que não seja ler meu livro. Adeus.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Oi, Meu Nome é Dom Juan e o seu?

Estou cada dia mais sem assuntos pra dividir com você aqui e, quando estou sem assunto, sempre apelo pra nostalgia, afinal, recordar é viver, viver com vergonha. Hoje eu vou expor, através de um conto que, provavelmente, será muito bem escrito, como o meu gene da paquera é desenvolvido e o quão conquistador eu sou:
Estava eu um dia passeando pelo shoping. Nossa, que começo mais brega. Eu não sou de passear no shoping, só vou no shoping quando tenho negócio, pra falar a verdade, e nesse dia eu estava procurando uma roupa pra comprar pra usar na minha formatura do terceiro ano, mas isso não vem ao caso, já sou bastante prolixo sem os detalhes desinteressantes. Pois bem, estava eu lá, onde já disse que estava, quando, de repente, não mais que de repente, eu avisto uma menina linda, começo a encará-la com meu olhar psicopata, como se eu a conhecesse de algum lugar, até ela sair totalmente do meu campo de visão. E quando eu falo em campo de visão, está inclusa também toda a rotação que meu pescoço aguentar, de forma que eu sou realmente capaz de assustar qualquer pessoa. Continuei caminhando tranquilamente, jogando meu charme e pensando:
''Meu Deus, que menina linda. Se eu encontrar com ela de novo eu juro pra mim mesmo que abordo ela na cara dura''
Encontrei a menina de novo. E, mais uma vez, coloquei na cara o meu olhar mais psicopata, que eu e minha mãe julgamos o mais charmoso, e enderecei mais uma vez para ela. E continuei pensando.
''Porra, dessa vez não deu e foi só uma coincidência, mas se eu encontrar de novo, com certeza eu falo!''
Continuei caminhando por lá, achei o que eu queria e fui pro ponto de ônibus, já que ninguém daqui de casa se compadeceu com o meu sofrimento. Quando eu chego no ponto de ônibus, quem está lá? Ela.
''Nossa, preciso parar de encarar essa menina, no mínimo ela deve achar que eu sou um assaltante, acho melhor nem falar mais com ela, a não ser que ela entre no mesmo ônibus que eu, ai, com certeza, seria um sinal divino''
Meu ônibus para, eu entro e quem entra em seguida? Ela. Resolvi que ia falar de qualquer jeito, tava ficando nervoso já com aquela situação e amaldiçoando a minha covardia e falta de ousadia, que, apesar de sonoro, não é uma rima legal. Ela sentou e eu continuei com o meu pseudo-charme, encarando-a pelo reflexo do vidro da janela do ônibus. Até que a sorte, que em tese deveria ter sorrido pra mim, me desafiou mais uma vez, só pra deixar mais evidente minha falta de malemolência. O banco do lado dela ficou vago e lá vou eu sentar ao seu lado.
''Puta merda, se eu não falar com ela agora, meu nome não será mais Daniel''
É claro que até hoje eu continuo sendo Daniel, nunca cumpro minhas promessas mesmo... Como eu vi que não conseguiria falar eu tive uma idéia genial e quando eu digo genial, é ge-ni-al mesmo.
''Já sei, como eu não consigo falar, vou escrever um bilhete pra ela mandando ela me adicionar no msn!''
Então, eu, que nessa hora, vale ressaltar, estava do lado dela, pego meu caderno, minha caneta e começo a escrever um recadinho num pedaço mínimo de uma folha, afinal, economia sempre em primeiro lugar. Mas, como se fosse Malhação, sempre surgia um novo problema: onde estaria minha coragem, minha falta de noção, minha falta de auto-crítica, falta de sanidade mental, de vergonha na cara, de senso de ridículo e minhas tantas outras faltas que me ajudariam a entregar aquele bilhete na mão da minha vizinha de banco? Então, já no apogeu do desespero e da loucura tive mais uma idéia brilhante e quando eu digo brilhante, é bri-lhan-te mesmo.
''Já sei! Como já tá perto do meu ponto, eu vou me levantar agora, entregar o bilhete pra mulher que está sentada atrás de mim e pedir pra ela entregar pra minha Paixão Relâmpago''
Desfecho cômico, mas quase trágico:
A menina recebeu o bilhete, eu quase era atropelado, porque saí nervoso do ônibus e não olhei pros lados ao atravessar a rua. Pra o meu total espanto ela me adicionou no msn, conversamos normalmente, PORÉM na hora da despedida ela me disse algo que eu nunca, NUNCA vou esquecer:
SHAU.
E shau pra mim é phim.
Essa é mais uma história de amor como as outras, onde começo tudo é sublime e emocionante, mas, como já dizia o cantor de Vibrações Rasta, vem sempre uma queda depois do apogeu. Brinquei!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Quantas camisinhas seus pais usariam por vocês?

Bem, hoje eu não posso demorar muito escrevendo aqui por que agora eu defini o meu toque de recolher e resolvi também cumprir as promessas que eu me faço, cansei de me sacanear o tempo inteiro. Mentira, eu nem cansei, na verdade. Sempre bom descumprir as promessas que eu me faço e testar a minha paciência comigo mesmo, com isso eu percebo a minha benevolência, por que eu não me julgo, não me estresso comigo, me perdou facilmente e me amo acima de tudo. Notei que passou o dia dos pais e eu não falei nada do meu, ? Na verdade eu nunca falo dele aqui por que ele não se incomoda de eu beber, então eu não preciso me justificar aqui, porque ele não é, nesse caso, o genitor repressor. Mas meu humor ácido com certeza veio do esperma dele, por isso eu agradeço muito e não é por que ele não aparece aqui que eu não o ame em demasia. Lembro uma vez, digo várias vezes, quando eu o aperriava um pouco ele sempre dizia:
-Porra, cara, se eu soubesse que você ia nascer tão chato, eu tinha usado logo duas camisinhas!
Mas eu sei que ele estava brincando e, além disso, eu descobri na quarta série que quando ele dizia isso, na verdade ele queria dizer, mesmo que inconscientemente, que me amava demais e que nem imagina como seria a vida dele sem mim, que eu tinha que nascer a qualquer custo. Porque na quarta série? Porque nas aulas de educação sexual ministradas pela professora de educação artística, me foi ensinado que quando a pessoa usa 2 preservativos de uma vez só é muito arriscado, o efeito surtido é o extremo oposto.
Bem, hoje eu não posso ser prolixo. Já estou com sono e ainda tenho que cuidar da minha inscrição do BBB, esse ano eu, com certeza, vou. Espero poder contar com os votos dos meus 20 (?) fãs! Adeus. Depois eu posto aqui minhas respostas pras milhões de perguntas do questionário!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Não gosto de músicas intrumentais.

Tudo que rola nas minhas madrugadas fúteis e essencias.


Dan. diz:
NOSSA
INSTRUMENTAL
ME MATA
ACABA COMIGO
PREFIRO QUE JOGUEM ÁCIDO EM MIM
do que ouvir um instrumental
queimaduras de quinto grau
do que ouvir um instrumental
assistir ao pica-pau
do que ouvir um instrumental
vomitar e passar mal
do que ouvir um instrumental
me balançar num coqueiral
do que ouvir um instrumental
meu deus
eu sou pura poesia.

Eu não tenho senso do ridículo mesmo, e daí?

P.S: Nada contra o pica-pau, só precisava rimar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ultimamente eu tenho andado muito romântico e sem assunto, então eu pensei: Por que não falar de amor no meu blog quase entregue às moscas? Bem, primeiro de tudo eu acho que esse nome é relativo demais, assim como os sentimentos. O que eu sinto como uma atração ou, quem sabe até uma simpatia forte, bem pode ser o que uma outra pessoa sente e batiza de amor. O problema é que esse nome gera muitas expectativas, enlouquece algumas pessoas, assusta outras e surte outros efeitos, sendo algum provavelmente positivo (Brinquei, não sou assim tão desiludido). Eu, honestamente, acho que a grande maioria das pessoas não sabe realmente amar. Não estou dizendo, com isso, que eu, por algum acaso, em algum momento da minha vida, ou sequer em algum sonho distante, saiba. Mas eu vejo que muita gente confunde amor com vampirismo, transforma o que, por definição, deveria ser sublime, em algo negativo, que subtrai muito mais que adiciona. Afinal, não é porque você está beijando e fazendo sexo com alguém que você, necessariamente, possui a pessoa, né (salvo excessões, sempre)? Eu, antiquado que sou, idealizo demais o amor, na minha cabeça duas pessoas que, em tese, se amam; devem no mínimo se respeitar, confiar um no outro e, principalmente, saber manter um grau de individualidade. Ninguém depende de ninguém pra viver. É bom estar na companhia da pessoa que você gosta, claro que é. Mas a relação de dependência não é saudável nem pra o dependente nem pra o ''dependido''(?).
Eu ainda acho um pouco engraçadinho aqueles casais que desenvolvem uma relação romântica-simbiótica, mas pra tudo existe limites, claro. Já passa a ser nojentinho quando um mastiga a comida do outro, um tem todas as senhas do outro, quando começa a haver uma negociação de festividades e viagens, entre outras privações, do tipo ''Tá eu não vou pra Shopping com a minha mãe, mas você também não pode ir pra academia no horário daquela vadiazinha que eu já vi que ficou te olhando bem por uns 3 segundo seguidos, combinado?''.
Nossa, me ausentei por tanto tempo dessa janela que até perdi o fio da meada. Vou dormir. E a lição que fica hoje é a de que é melhor nem se relacionar. Brinquei. Brinquei?

domingo, 9 de agosto de 2009

Dinâmica, por favor.




Sempre fui uma pessoa muito agitada, acho que quase hiperativo, não consigo ficar muito tempo parado, sentado no cinema vendo filme, em sala de aula... e até pra dormir eu me balanço até dar sono. Então, dá pra perceber que eu sou uma pessoa bem dinâmica, ? Essa minha dinamicidade exacerbada, sozinha, não me gera problema algum, o problema todo é que, além de dinâmico, eu sou polêmico e autêntico. De forma que, algumas vezes, quando eu pego num carro, eu gero polêmica sendo autêntico e atacando tudo que for estático. Não me agradam coisas paradas. Bato em carros estacionados, paredes... estou sempre envolvido em acidentes de trânsito, onde as principais vítimas são os carros dos meus irmãos e, dessa vez, meu bolso. Tá, alguns de vocês podem estar pensando ''Meu deus, que doente, ele dirige mal e fica ai inventando desculpinhas'', mas claro que não é isso, eu bato de propósito mesmo, como forma de revolta. Droga, não estou conseguindo nem me convencer, meus argumentos hoje estão fracos. Acho que, nesses casos, meu problema é muito mais de falta de noção de espaço mesmo do que de polemicidade e autenticidade. É tudo uma questão de predestinação, uns nascem pra dirigir, outros nascem pra estudar, eu, às vezes, sinto que nasci só pra escrever besteira mesmo nesse blog e pra pegar ônibus, enquanto não fico rico o bastante pra ter meu próprio carro quem sabe até com um motorista. Não muito inspirado hoje. Adeus.




quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A primeira vez a gente nunca esquece...

Tá, eu quis apelar mesmo com esse título, mas isso é tão clichê, insinuar sexo com esse título e falar qualquer outra experiência primeiramente vivida, que não a sexual. Hoje eu passei o dia inteiro preparando a minha mega-festa-polêmica-e-autêntica-on-the-beach, convidava as pessoas que me ligavam, ligava para as que não tinham me ligado ainda, brigava, cobrava meus parabéns, perguntava quando eles pretendiam me ligar e depois também os convidava. A preparação foi cansativa, escolher o tema da festa também não foi fácil, afinal, uma festa de vinte anos que se prese não prescinde sem chapéu descentes; optei por um tema variado: Pokemón e Digimon. Comprei pratos, comprei uma caixa de chiclete pra dar de lembrança pra quando as pessoas fossem indo, roubei o lençol de casal aqui de casa, peguei umas pedras do jardim de inverno pra segurar o lençol (é, eu penso em tudo. quando eu falei mega estrutura, eu não estava brincando), e ainda fizeram um bolo pra eu levar. Tava super empolgado. Estender meu lençol lá na praia, colocar o bolo em cima, e fazer a festa com um litro de vodka que eu ia comprar, eu tinha certeza que seria a melhor festa de aniversário da minha vida inteira. Foi essa certeza que desenvolveu em mim a síndrome da pior reação quando eu descobri que tinham feito uma festa surpresa pra mim. Me senti traído, tinha bolado tudo pra minha mega-festa na praia, então, quando começaram a gritar e cantar parabéns e dizer surpresa eu fiquei calado, passei uns 15 segundos em silêncio e depois soltei:


-Vocês estragaram a minha festa na praia!


Só depois que eu fui relaxar e começar a ter sentimentos que as pessoas normais costumam ter, afinal, foi a minha primeira festa surpresa dos meus um quinto de século vividos. E eu preciso agradecer a todos que foram, agradecer mais ainda aos que deram a contribuição fiduciária, agradecer mais, mais ainda aos que idealizaram e puseram em prática. Achei que eu ia morrer sem ter uma festa surpresa, já tinha até bolado uma teoria acerca das festas surpresas, só pra evitar sofrimento, um mecanismo de defesa que funcionava bastante. Eu dizia sempre pra mim mesmo que as pessoas que recebiam festas surpresa, eram aquelas que não eram muito amadas, que eram sempre deixadas de lado pelos amigos, que, com muito peso na consciência por um ano inteiro de negligências de todos os tipos, resolve compensar o pobre coitado com uma festinha surpresa. É um modo capitalista de compensar as ausências, tipo, ''Eu não te amo um ano inteiro, mas te faço uma festa surpresa''... E eu ainda fundamentava mais a minha tese, pra vocês verem o meu grau de amargura, mas hoje mais um trauma meu foi superado e eu, carente que sou, me senti muito amado. Mas eu não desisti ainda da minha festa na praia, vai ficar pro ano que vem, só que vai ser uma coisa mais elaborada, já criei até o slogan ''Sem teto e na areia é mais selvagem. Daniel, 21 anos de sensualidade e selvageria''. Bem, vou indo dormir. Sinto muito, mas hoje não foi nada engraçado, só constatei mesmo os fatos e quero deixar gravado aqui mais uma última coisa pra os meus amigos: Desculpem a minha dificuldade em demonstrar afeto e a minha fluência nas críticas, saibam que eu amo alguns de vocês tanto que quase sempre engasgo, eu juro. Não sejam ridículos e percebam que quando eu chamo vocês de ridículos, estranhos, idiotas, retardados, entre outros apelidos mais específicos e pessoas, é a minha forma de demonstrar afeto mesmo. Mas vale ressaltar que nem sempre é amor, também não me interpretem mal, às vezes eu critico e chingo por esporte. Nossa, a idade está me amolecendo. E esse blog tá ficando pessoal demais pro meu gosto, sinto-me exposto. Boa noite.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quero saber bem mais que os meus vinte e nada anos...

Meu Deus, sempre que eu ouvia o Fábio Júnior cantando aquela música ‘’vinte e poucos anos’’, eu sempre pensava ‘’Nossa, que velho, será que eu chego lá?”. Bem, ainda não estou nos vinte e poucos, no momento é vinte e nada, mas com certeza ainda vai chegar alguém pra me lembrar de uma verdade que eu não acho agradável: ‘’Dos vinte pros trinta é um pulo’’. Porra, será que eu vou passar o resto da minha vida pulando agora? Já pulei dos 15 pros 20, agora dos 20 pros 30? Minha vontade é ‘’quebrar minhas pernas’’ pra eu só me arrastar e acabar com essa historinha de pulo. Acho que o que me preocupa não é bem o envelhecer, pelo contrário, é o fato de eu não me sentir velho, tenho medo de a maturidade me pegar de surpresa, um dia assim, quando eu estiver cochilando a tarde e eu acordar muito diferente do que o que sou hoje.
Eu sei que vai soar clichê, mas eu, como pessoa polêmica e autêntica, posso usar quantos clichês eu quiser sem parecer TÃO brega, mas não dá pra negar que a vida era mais fácil quando atravessar a rua parecia algo difícil, um problema consistente. Não que meus problemas hoje sejam grandes, quando eu sofro é por amor, quando eu me preocupo é com prova da faculdade, o que eu quero mais da minha vida? Mas ao mesmo tempo, é nessa fase da vida, nos vinte e poucos ou vinte e nada, é que começam travessias proporcionalmente tão complexas e assustadoras quanto as da infância. Afinal, cruzar os caminhos escolhidos por nós mesmos, sem ninguém segurando a nossa mão ou olhando por nós, e, além de tudo isso, evitar ser atropelado pelos nossos próprios vícios e maus costumes no geral não é das tarefas mais fáceis e agradáveis. Pra mim, pelo menos, parece ser mais complicado que atravessar a Fernandes Lima, meio dia e fora da faixa. Por isso, ficar mais velho me deprime mesmo, se eu tivesse escolha, tinha parado nos 18, mas... é tudo um pulo involuntário.
Nossa, como eu to brega, coisas da idade já. Meus primeiros traços de senilidade surgindo. Já não bastava o meu alzheimer prematuro, que não ocorre só quando eu ingiro álcool, agora eu cafona também. Puts, a pessoa tem que ser muito cafona, pra escrever a palavra cafona. Mãe, eu vou ficar sim me depreciando aqui o quanto eu quiser, já tenho 20 anos, não posso mais me importar com a sua opinião, sinto muito (brinquei, só quis descontrair).
Bem, vou indo porque amanhã eu vou comemorar meu aniversário em grande estilo, estendendo um lençol que eu, provavelmente, vou pegar escondido aqui de casa, pra sentar e ficar bebendo com as pessoas que levarem bebida. É, mãe, eu vou beber, e isso não é rebeldia, é uma questão de ser adulto. Mas não se sintam convidados, não é pra muita gente. E as pessoas que lerem esse post, podiam me presentear com um comentário, mesmo que seja anônimo. Eu não me importo com nomes, contanto que elogiem. Podem até comentar várias vezes, como se fossem anônimos diferentes, pra eu me sentir um velho lido e amado.
E pra quem ainda não me deu parabéns e pretende dar, por favor, criatividade. Saúde e paz eu já tenho, e a paz eu mal uso, juízo eu, como qualquer pessoa da minha idade, dispenso; prosperidade eu acho meio brega. Me desejem sexo selvagem, dinheiro, notas boas sem estudar, não é difícil, eu sou muito fácil de agradar.
Boa noite!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Coitada da Samba Lelê...

Daqui a alguns dias, meu organismo completará vinte anos de saído do útero da minha mãe, vocês podem estar se perguntando porque eu não disse logo que daqui a alguns dias eu faço aniversário e pronto, ? Bem, acho que dizer que eu, todo, vou fazer vinte anos passa uma idéia que não tem muita verossimilhança, por isso prefiro separar por partes, afinal, eu tenho consciência plena de que a minha idade mental não tem acompanhado com propriedade a idade orgânica, por tanto, utilizei a expressão supracitada para lembrar que sou divido em compartimentos não sincronizados.
De qualquer forma, não é sobre a minha falta de simetria, sincronia e das minhas outras faltas que eu quero falar hoje. Gostaria de discutir um tema sério, acerca de músicas que eu escutei na minha infância e que até hoje, com meus quase um quinto de século, eu não entendo. Um exemplo é aquela música ‘’Samba Lelê’’. DROGA!!! (Pausa para suspense). Minha idéia toda do texto acabou de ruir, fui pesquisar no vagalume a letra toda da música e descobri que é assim:

‘’ Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas’’

E eu achava que era assim:


‘’Samba Lelê está doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
É de umas boas palmadas’’


E em seguida aquele refrão cansativo, mandando a coitada da Samba Lelê sambar, quebrar e descer. Mas agora que eu já comecei a falar sobre isso eu não vou mais parar. Primeiro de tudo, que pais, em sã consciência, colocariam o nome da sua filha de Samba Lelê? Isso, pra mim, é caso de perder a guarda da criança, e pra piorar, a menina, além de se chamar Samba Lelê, ainda quebra a cabeça e é obrigada pelos pais a dançar 18 lambadas? Acho que a minha versão da música é até mais humana, umas boas palmadas, pra uma pessoa que já ta com a cabeça quebrada e sabe-se lá a gravidade do ferimento, afinal, como eu já falei, pais que nomeiam a sua filha de Samba Lelê parecem ser capazes de qualquer atrocidade. Assim, eu posso até estar julgando mal, porque eu acabei de lembrar que quando eu tive catapora, com uns três anos de idade, eu dançava lambada com a empregada lá de casa, como forma de comemoração por meus olhos terem desinchado um pouco e eu começar a enxergar alguma coisa. Talvez lambada tenha, então, algum efeito medicinal desconhecido e os pais de Samba Lelê fossem apenas muito devotos a sua filha, que já devia sofrer bastante com esse nome, (que pode inclusive ter sido alguma promessa por causa de complicações no parto) e buscavam incessantemente uma cura rápida para a sua fratura exposta no crânio, assim como os pais de Lorenzo, naquele filme ‘’O óleo de Lorenzo’’, que já é um nome mais bonito que Samba Lelê, diga-se de passagem.
Bem, acho que já discuti de forma exageradamente vasta e um tanto quanto idiota, uma música que eu, na verdade, cantei pouquíssimas vezes na minha infância, tava pouco me lixando pra Samba Lelê naquela época, só hoje que eu consegui enxergar as coisas de forma mais clara e perceber os maus tratos que essa criança talvez tenha sofrido. Aposto que na época da composição da música o estituto da criança e do adolescente ainda não existia pra censurar um absurdo desses. Vou indo, adeus.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pai da Ariel: Humano ou Porco?

O bom de conversar com outras pessoas, de trocar idéias, é que você, grande parte das vezes, consegue chegar a conclusões que talvez nunca chegasse sozinho. Contando como você se sente e as suas impressões do mundo, você passa a se entender mais e mais, descobrindo coisas novas e interessantes. Por isso a comunicação se faz tão necessária no cotidiano da maioria das pessoas, temos necessidade de nos entender e nos fazer entender. Mas isso tudo que eu estou escrevendo agora é só uma encheção irônica de linguiça que precede o diálogo que vira em seguida:
  • Estávamos nós conversando no mar da Praia da Sereia, já acostumados com o fluxo de vários itens plásticos que passavam boiando por nós, já havíamos alcançado um estágio de indiferença. Até que passa uma camisinha boiante, que nos trouxe de volta a triste e poluta realidade, rasgando o véu da nossa indiferença, daí emplacamos um diálogo:

-Nossa, vei, que nojo... Uma camisinha.

-É mesmo, eca.

-Bem, pelo menos ela está vazia, os peixes já devem ter comido...

-MEU DEUS!!!!

  • Depois de dizer isso, dou uma pausa estratégica de cinco segundos, que no contexto equiparam-se a 2 eternidades, e solto em seguida algo que, pra mim, parece ser muito mais interessante e revolucionário que qualquer descoberta de Copérnico, Einstein, ou qualquer outra pessoa UM POUCO mais inteligente que eu:

-O que foi, Daniel?

-Então é assim que as sereias nascem?!

Então, fica a dica, galera. Comuniquem-se. Só assim vocês serão capazes de obter mais êxito nessas maravilhosas descobertas, afinal, todos nós sabemos que ''qualquer número maior que um de cabeças'' pensam melhor que uma.

domingo, 26 de julho de 2009

Cuidado com a régua.

Como eu praticamente não tenho parado em casa, praticamente não estou postando, mas a minha compulsão por escrever mesmo que aparentemente ou verdadeiramente sem assunto re ou irrelevantes, meus dois ou três últimos posts eu nem estava em casa. Parei pra refletir sobre uma frasezinha de efeito que quase todo mundo usa quando passa por algum sufoco ou pseudo-sufoco: ''Deus escreve certo por linhas tortas''. Confesso que já concordei e fui adepto dessa frase, mas hoje não concordo mais. Deus com certeza deve ter lido muito e, obviamente, escreve bem e escreve certo, sabe das coisas. Acredito que grande parte das vezes, a vida que a gente tem é uma folha em branco à espera da escrita dele, nós mesmos é que traçamos as linhas, de forma que se elas estão tortas, a culpa é completamente nossa. Além do que, não viemos ao mundo assinando algum contrato de felicidade eterna, doses de realidade e sofrimento são essenciais pra maturidade de qualquer pessoa, e quem não entende isso pula a fase da maturação e apodrece direto, vive podre e, se assim quiser, vai morrer podre. Passamos exatamente pelas experiências que precisamos passar, cabe a nós o lamento eterno que leva a podridão ou a aprendizado que leva à maturidade. Claro que escrever isso aqui é indubitavelmente mais simples do que por em prática, mas o que vale é tentar todos os dias consertar nossas próprias linhas, ou mesmo fazê-las tortas, se necessário.
Adeus. Nossa, como eu fui sério. Adeus de novo.
''Deus vai escrevendo pelas linhas que a gente desenha, sejam retas ou tortas''

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Pelas Vias Dolorosas...

Estava passeando hoje pelo shoping, ai passei pela frente da Ricardo Eletro e vi na televisão uma cena de um filme que me trouxe lembranças dolorosas da minha pré-adolescência. Fiquei até um tempo parado, olhando fixo pra televisão, que inclusive tava numa promoção muito boa. Estava passando um filme sobre a vida de Jesus exatamente na parte que ele vai carregando a cruz pela via dolorosa. Então eu comecei a lembrar das interpretações da crucificação de Jesus, que aconteciam anualmente e eu, apesar de ter muito talento, nunca fui escolhido pra ser Jesus. Já fui Barrabás, Figurante Qualquer que passava a via dolorosa inteira chorando por Jesus (no meu caso escondendo o rosto pra ninguém ver que eu estava rindo), Figurante Qualquer que ficava apedrejando Jesus a via dolorosa inteira, entre outros personagens cuja participação era ínfima. Até que um dia a sorte sorriu pra mim! Calma, eu não fui escolhido pra ser Jesus, acho que a professora de religião realmente tinha algo contra mim, ou me achou bonito demais pra pro papel, porque atualmente os vilões que são os mais bonitos, isso é uma tendência. Então, eu fui escolhido pra ir chicoteando Jesus A VIA DOLOROSA INTEIRA, o peso da cruz não era nada perto do peso da minha inveja que ia ficar todo nas costas dele. Tá, eu sei que o Jesus não tinha culpa de ser eleito todo ano, mas discernimento a gente vai adquirindo com o tempo, naquela época eu só tinha sede de vingança. Então, eu ''acidentalmente'' às vezes não ''conseguia'' controlar a força das chicotadas, que na verdade nem deveriam bater nas costas do Jesus, mas batiam. Eu sei que no final meu crime não compensou, porque a cara de dor que Jesus fez só convenceu mais a plateia chorona e tendenciosa do quão bem ele interpretava o seu papel.
Acho que foi a partir desse dia que eu desisti de toda e qualquer forma de buscar o caminho da santidade, mesmo que só interpretando. E essa é a história de como eu escolhi minha profissão. Brinquei.
Adeus.

Sexselvágeis.




quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pênis não justifica.

Acho engraçado como alguns de nós, homens, usa a sua condição anatômica como justificativa plausível pra cometer ‘’delitos’’ de toda sorte em se tratando de vida amorosa. Ter um pênis nos dá o aval pra quase tudo na sociedade, que, se não aprova o feito, também não o reprova com a intensidade que reprovaria se fosse com as portadoras de ‘’baratinha’’. Então por conta dessa lavagem cerebral, que apesar de todo espaço que a mulher vem conquistando no mundo e blá, blá, blá, continua vigorando na maioria esmagadora das cabecinhas doentias do mundo inteiro. Não vou ser hipócrita aqui a ponto de ficar criticando totalmente convenções sociais que eu mesmo sigo, acho algumas importantes, claro. Não podemos simplesmente voltar pro estado de natureza e viver na selvageria, porque essa selvageria não é tão boa, sejamos sexselvágeis, mas não selvagens.
Deveríamos cada vez mais buscar uma igualdade material, palpável. Claro que muito já foi conquistado, hoje não existem mais, pelo menos não que eu conheça ou tenha visto no Google, ou na TV, por exemplo, mulheres com histeria, que, grande parte, assim ficava por se reprimir demais e nas mais variadas formas. O que não deveria haver é essa lavagem cerebral que começa quando ainda somos crianças e se você tem um ‘’pintinho’’ você pode, digo, DEVE sair expondo seu instrumento e tocando nele em público, enquanto as portadoras de ‘’baratinha’’ correm o risco de ser até espancadas (exagero mesmo, e daí?), se tocarem no seu órgão em público ou em particular, mesmo que seja só uma coceirinha.Essas impressões da infância perduram por uma vida inteira e dão base pra todas as diferenças gritantes da liberdade de expressão sexual existente entre ‘’baratonas’’ e ‘’galos’’. Não que eu ache que as meninas devam sair mostrando suas baratinhas pra divertir os adultos (nossa, ficou com uma conotação meio pedófila essa minha frase, mas vocês entenderam), muito pelo contrário, os ‘’pintinhos’’ que devem permanecer nas suas devidas cuecas e fraldas descartáveis, pra o nivelamento ser por cima e não por baixo.
Então, eu concluo com o óbvio, pênis não justifica e as baratinhas são, assim não posso dizer com certeza porque eu não tenho uma, mas acredito que sejam, tão cheias de vida como os pintinhos, é tudo uma questão de educação, da falta dela e de repressão.

Eu sei que esse tema é batido e eu devo ter usado muitas sentenças clichês, mas uma pessoa ex-gorda, que continua traquina, polêmica e autêntica, pode falar do que quiser. Adeus.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Luxúria...

QUANDO UMA SEQUÊNCIA FOTOGRÁFICA FALA MAIS QUE MIL PALAVRAS.


Especialidade: comentários infames.

Cinco amigos saindo lanchar de carro e passeando pela orla, aproveitando o encejo pra mostrar os pontos mais bonitos pra as duas visitantes. Então eles passam ali por uma parte muito bonita da praia de Ponta Verde e um deles comenta:

-Olha, esse e o canto mais bonitos de Maceió.
-É mesmo, eu também acho!

Então, eu, num tom desprentencioso e inocente, completei:

-É bonito mesmo, mas quando eu fico muito tempo parado, eu que sou o canto mais bonito de Maceió.

(Silêncio no carro. Não sei se as pessoas preferiram nem entender ou ficaram incrédulas a ponto de optar po ignorar as verdades ali ditas)

Tá, eu sei que eu faço piadas ridículas. Mas não sei ser diferente. Adeus.

Odeio títulos (hoje).

Descobri que minha inspiração não é movida nem pela procrastinação, nem pelo ócio, a força motriz de toda minha genialidade(?) vem das minhas crises, que são mais constantes, pra não dizer que reinam em absoluto, em detrimento das minhas épocas de calma e normalidade. Procrastinação e tédio são apenas motivos. O problema é que no momento não tenho o que procrastinar e nem estou entediado e esses eram meus motivos principais, motivos inclusive da minha quase total monotematicidade aqui no blog. Hoje eu vim só enrolar mesmo, tanto que não coloquei nem título ainda, sinto-me sem temas. Queria não ser tão alheio às coisas que acontecem no mundo, pra poder comentá-las aqui, mas às vezes eu sou muito debochado mesmo tratando de assuntos sérios, então prefiro me manter ignorante pra não faltar tanto com respeito. Não sou tão polêmico e autêntico, confesso.
Hoje eu vou expor aqui um diálogo rápido de quando eu estava em Paulo Afonso com meus amigos, pra mostrar como eu uso meu humor e minha sagacidade sempre que possível pra elevar a auto-estima dos meus amigos.
  • Estávamos nós na mesa da cozinha jogando dominó, até que uma Pinicana (nome fantasia pra preservar a identidade da piniqueira) comenta sobre o seu jogo:

-Ixi, meu jogo tá uma droga, cheio de bomba!

-Nossa, que perigo! Um canhão cheio de bomba.

Eu acho que esse diálogo ilustra com propriedade a importância da amizade e como os amigos devem sempre apoiar uns aos outros, usando sempre palavras de incentivo. Por hoje é só pessoal, só postando pra não perder a prática. Terminei o texto sem títulos mesmo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Essência extra-corpórea.

Acho impressionante quão paradoxal é a nossa completude. Nascemos inteiros, completos, ligados apenas a nossas mães pelo cordão umbilical, nesse aspecto somos solitários, é a nossa natureza, não precisamos de outras pessoas biologicamente falando pra quase nada. Mas, ao mesmo tempo, somos mosaicos incompletos, onde só o que possuímos é uma base estrutural, o que vai guiar as próximas peças que iremos aderir e as que irão ficar de fora do que construímos, da arte que criamos, do papel interpretado contidianamente. O que eu quero dizer é que no decorrer da vida, trocamos peças, pedaços com outras pessoas, buscamos proximidade com os mosaicos mais ricos, intuindo, mesmo que instintivamente, embelezar a nós mesmos. De forma que viver sem nos acrescentar peças, sem nos tornarmos ''mais bonitos'', não deixa de ser uma existência um tanto quanto sem sentido, seremos pregados apenas nos cantos das paredes das lembranças alheias, talvez até sem merecer o nome de mosaico, por termos adquirido tão poucas peças, ignorando o oportuno. O engraçado é que tem gente que se orgulha de ser ''firme'', de ser tão naturalmente bonito que quase renega peças alheias.
Eu digo que os amigos que fazemos ao longo da nossa vida, mesmo os efêmeros, que só nos acompanhem por fases, tendo um número limitado de peças pra trocar conosco, formam uma espécie de essência extra-corpórea, são pedaços de tudo que somos, fomos e do que pretendemos ser.
Resumidamente, pra explicar a importância dos amigos em nossas vidas, acho que posso compará-los com água encanada, que, por já ser comum, estar presente no dia-a-dia, não nos damos conta do quão importante ela é para a realização de coisas simples, como limpar a bunda depois de cagar ou mesmo lavar a mão depois de assoar o nariz. Sendo assim, amigos são, na verdade, a água encanada da alma, que nos ajuda a ''limpar'' nossas cagadas mais feias e quando não conseguem, se forem amigos mesmo, tentam ignorar o cheiro.

Eu não seria tão lindo, sensual, sexselvágel, engraçado e espirituoso se eles não me ajudassem na construção desse mosaico. Aos meus amigos, sintam-se amados.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Danieologismo.

Sexselvágel. [do lat. sexus selvagines] Adj. 1. pessoa que gosta, admira de perto ou de longe, pratica ou pretende praticar sexo selvagem, que pode ou não ser na selva. Ex. ''O mundo seria melhor se as pessoas fossem mais sexselvágeis''

domingo, 12 de julho de 2009

Não gosto de dormir.

Geralmente meus títulos falam de alguma coisa central no texto, o assunto pelo qual eu pretendo estruturar tudo, ou pelo menos um ponto de partida, pois bem, esse título é explicativo. Justifica eu estar aqui, não tem nada a ver com as próximas palavras que serão sensualmente escritas por mim. Mas, já me contradizendo no parágrafo seguinte, o título necessita esclarecimentos, porque eu não sou uma pessoa incoerente (mentira, até sou, mas vou esclarecer de qualquer forma): eu gosto muito de estar dormindo, eu e meus cílios pesados, mas eu odeio o pré-sono, o ir deitar, o ficar pensando até dormir, acho um saco. Nunca fui muito de pensar, pensar pra mim é só na hora das provas, quando eu preciso convencer o professor de que eu tenho a mínima noção de um assunto que eu desconheço quase que por completo, então nas minhas outras atividades diárias eu prefiro não pensar. Eu ligo o piloto automático e vou vivendo, dou sempre respostas automáticas idiotas que precisam ser consertadas logo que proferidas pra evitar desde confusões pequenas como um prato a mais de comida, até confusões maiores que com certeza já devem ter acontecido mas eu não me lembro no momento e, claro, não vou pensar!
Então, desde quando as férias começaram eu acho que não fui dormir nem sequer um dia antes das duas da manhã, eu sei que quando as férias tiverem acabado eu não vou ter a mínima idéia do que eu fiz nesse tempo que passava acordado, porque a internet é que nem vodka, ela rouba suas memórias, no final da(s) festa/férias você só tem flashes, impressões... Poucas conversas serão armazenadas e uma quantidade menor ainda terá alguma relevância. Mas a vida é isso. Acho que estou ''muito profundo'' hoje porque, como vocês podem ver no post anterior, meus pais foram ''pro mato, tomar água'' e quem me acompanhou hoje foi a solidão, e ela sempre acaba me fazendo pensar, por mais que eu resista. Confesso que hoje eu nem pensei muito, quando comecei a querer pensar, fui logo pra beira da piscina e fiquei lendo meu livro do momento, que é tão distante da minha realidade que eu nem consigo me envolver nele. Não que Harry Potter seja uma realidade, mas eu só tinha 11 anos na época, como já expliquei antes. Então, estava eu, lendo meu livro com meu cachorro do lado, tudo estava lindo, eu não estava pensando, estava lendo. Até que eu tive que parar de ler e de não-pensar pra começar a agir, quando eu vi alguns filhotinhos de carrapato passeando pelo minha barriga. Agi instintivamente e me joguei na piscina, torcendo inconscientemente para que o cloro matasse meus novos companheiros. Viram como eu quase não penso? Sinto-me um animal selvagem. Nossa, eu não devia escrever quando estou assim com tanto sono, fico pior do que bêbado.
Mas vocês já puderam perceber que hoje não sairá nada engraçado ou interessante, ? Acho que agora vou dormir, há um tempinho atrás eu estava dando a velha consultoria amorosa da madrugada, vejam como eu aconselho bem.
Situação: Anônima confusa comentando sobre a frase que outro anônimo apaixonado colocou no msn tentando atingi-la.
Anônima diz:
Viu a frase dele?
Dan. diz:
vi
muito brega
e baixa.
Anônima diz:
kkkkkkkkkkk
é baixa mesmo
fico me sentindo mal, sei lá
Dan. diz:
pois ignore
vc tbm num tem culpa pelo que ele sente
todo dia alguém se apaixona por mim
é normal.
Quando eu estou com sono a solidão me abandona e a pretensão me faz companhia. Mas toda essa auto-estima vem da minha mãe, que sempre procurou ver o lado bom das minhas atitudes, lembro até hoje que na minha época 'gordo e traquino' eu passava o dia inteiro comendo quebra-queixo e com preguiça de jogar os papéis no lixo colocava todos dentre de uma bolsa da minha mãe, eu sei que no dia que ela foi usar essa bolsa não cabia mais nada, então ela perguntou:
-Daniel, foi você que jogou esse lixo aqui dentro da minha bolsa?
-Er... não lembro, acho que pode ter sido eu.
  • Nessa hora eu já estava esperando a bronca, ai ela olhou pra mim e disse:
-Como você é limpo e organizando, não jogou papel no chão, gostei de ver...
Pois é, pessoal, agora eu vou dormir mesmo. Adeus.

Sino-me amado.


Fome e abandono, abandono e fome...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Parábola bíblica. Versão Atualizada e Sem Cortes.

Vou contar aqui pra vocês uma historinha que vocês nunca ouviram em nenhuma igreja e nunca leram na bíblia. É uma história antiga, do tempo que Deus criou o paraíso e botou Adão lá. Pois bem, o começo vocês já sabem e eu não vou me prolongar aqui contando histórias batidas. O que vocês não sabem é que no jardim do Éden, além do fruto proibido, havia também a academia proibida, que é onde Deus sempre malhava pra viver uma eternidade saudável.
Então ele falou pra Adão e pra Eva também que já estava morando lá na época: ''Vocês podem comer tudo que tiver aqui menos dessas maçãs, que são as minhas preferidas. Ah, outra coisa, podem se exercitar a vontade, fazer caminhadas nos bosques, nadar no rio, podem fazer o 'djabaquatro', contanto que não entrem na minha academia.''
No começo Adão pensou ''Fechou balada, odeio maçã e nunca fui de fazer exercício mesmo...''. Ele passou anos vivendo harmonicamente no paraíso, comia de tudo, menos do fruto proibido. Mas, certo dia, depois de ouvir muitas reclamações de Eva em relação à sua aparência, que estava cada vez pior, Adão foi em direção ao rio completamente cabreiro intuindo ver o seu reflexo na água. Para sua infelicidade, Eva estava coberta de razão, ele pensou em culpá-la, dizer que tudo aquilo havia começado depois que teve sua costela arrancada, mas Adão era sensato e resolveu não procurar encrenca. Voltando do rio, encontrou sua amada e iniciou o seguinte diálogo:
-Meu amor, você está coberta de razão, já não sou mais tão gatinho como eu costumava ser, e agora, o que eu faço?
-Pois é, o melhor de você era sua costela, que foi muito bem aproveitada, como você pode ver. Sabe o que eu faria no seu lugar?
-Não, o que?
-Tudo que eu mandasse. Eu conheço uma dieta muito boa a base de maçã, que você vai perder peso muito rápido, e você deveria malhar na 'Performance Paradisíaca' para obter resultados mais rápidos...
-Mas meu bem, Deus proibiu taxativamente ambas as coisas, será que eu devo desobedecê-lo?
-Deixa de ser mole, Adão. Por mim... [Nessa hora Eva deixa cair ''acidentalmente'' a sua folhola (folha usada como caçola)]
Adão, então, sentiu-se praticamente na obrigação de dizer sim ao pedido da sua amada e no dia seguinte, digo na segunda feira (ninguém começa dieta nem academia num dia seguinte qualquer, tem que ser segunda feira) começou a seguir os conselhos de Eva.
Milagrosamente, com menos de uma semana de dieta e academia, Adão já tinha voltado a ser quando era na época que tinha todas as costelas, estava se sentindo forte, bonito e sensual e o seu relacionamento ia de ''bem a melhor''.
Só que Deus não gostou nada da rebeldia de Adão e chamou ele pra bater um papo acerca do contrato de condomínio que Adão assinou quanto topou se mudar pro Éden.
-Adão, eu não fui suficientemente claro nas minhas pouquíssimas restrições?
-Err... fo-foi...
-Então porque me desobedeceste, filho?
-Pra agradar Eva, me desculpe, Deus!
-Tudo bem, meu filho, mas suas atitudes terão consequências, você violou as 2 únicas cláusulas do nosso contrato.
-O que acontecerá comigo e com Eva.
-Bem, Eva, por ter te aconselhado para o mal, te induzido ao pecado, sofrerá as dores do parto e sangrará uma vez por mês e você, que foi fraco, sentirá as dores da academia por causa do ácido lático que será liberado nos seus músculos, demorarás para obter os resultados que espera e o pior: se parar de malhar perderás tudo ou quase tudo que foi conquistado. E tenho dito. Pode arrumar suas malas.
-Tudo bem, sua resolução é justa, preciso de um mês pra procurar um lugar novo pra morar e sair do Éden.
-Ok, leve o tempo que precisar. Ah, outra coisa, tudo que foi dito anteriormente é extensível para todos os seus descendentes para sempre.
Por causa deles eu sofro. todo dolorido aqui da academia.
A lição que fica é que não devemos escutar mulheres que não sejam nossas mães, pelo menos não inteiramente.
Adeus.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Nostalgia na madruga.

Eu não consigo não postar, to viciado já. Geralmente eu escrevo aqui coisas que eu pensei ao longo do dia, o que me aconteceram e despertaram a minha atenção, como nada disso tem ocorrido e eu desenvolvi certa necessidade de escrever, quero deixar claro uma coisa aqui: assim como os museus, meu blog também vive de passado.
Estava lembrando hoje que desde quando eu era pequeno, as pessoas sempre comentavam que meus cílios eram grandes e eu sempre fui indiferente a isso. Só que é aquela coisa, né? Cabeça vazia, oficina do capeta. Eu sempre fui um exemplo vivo disso, minhas tardes ociosas de infância nunca me renderam bons frutos. Ou eu comia muito, o que era o mais comum, ou aprontava alguma. E, às vezes, nos dias de muita inspiração eu conciliava os dois. Lembro que um dia minha mãe comprou aqueles nescauzinhos pra eu tomar tipo, ao longo do mês inteiro, era uma quantidade razoavelmente boa de Nescau. Pois bem, eu resolvi tomar todos no dia e construir maquete de uma casa só com caixas de fósforo (móveis) e caixinhas de Nescau (paredes, portas e acabamentos no geral). Imaginem o tamanho que eu não era nessa minha época ócio-alimentar-criativa. Pois bem, só queria ilustrar aqui que cabeça e barriga vazias são ambas oficinas do trevoso. Então, certo dia depois de muito ouvir comentários sobre meus cílios, eu fui analisá-los no espelho e cheguei à seguinte conclusão: É, meus cílios são grandes. Depois de constatar o óbvio, prontamente peguei uma tesoura e cortei os cílio do olho esquerdo.
Assim que eu terminei minha ‘’body modification’’ fui mostrar pra minha mãe, que ficou assustada e, não obstante, quis me aterrorizar também, disse que meu cílio nunca mais ia crescer e, consequentemente, eu não conseguiria dormir nunca mais, afinal, o cílio é que faz o peso pra o olho fechar. Eu entrei em pânico, sempre gostei muito de dormir. Só lembro que nesse dia antes das 10 horas eu já estava dormindo um sono regido pelo medo...
Mesmo tendo conseguido dormir naquele dia, eu ainda acredito nas sábias palavras da minha mãe, porque isso explica muita coisa hoje em dia. Acredito até que meus cílios estejam maiores, mais pesados.
Ufa, to até mais aliviado.
Sinto meus cílios pesando, adeus.
TÉDIO

Do latim: passandus feriaius in paulus afonsus; significa não ter o que fazer, passar o dia coçando o... olho, geralmente é precedido pelos verbetes ''puta merda, estou morrendo de...''


Não consigo pensar quando estou entediado, não que eu geralmente pense pra escrever, acho que uso até inadequadamente esse verbo em se tratando das coisas que eu escrevo. Vou parar por aqui, porque minha mãe disse que não era pra eu ficar me depreciando no blog.

Adeus.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Consultoria jurídico-amorosa

Depois de uma vasta análise sobre o relacionamento dessa cliente, que eu prefiro mantê-la em anonimato para preservá-la, comecei com minha conclusões:



Anônima com amor platônico distante diz:
pior é amar, ser amado, e ter um oceano de distância entre vcs!
Dan. diz:
e se esse oceano for um elemento completante desse suporte fático concreto, em?
se for toda a graça?
Anônima com amor platônico distante diz:
vc tá uma graça!
pensei nisso já
mas acho que não
Dan. diz:
tô adorando meu vocabulário
viva o marcos Mello
mas ai você só acha, né?
é difícil achar quando se vivencia factos diferenctes
Anônima com amor platônico distante diz:
Factos!
mtoo bom esse seu novo vocabulário
Dan. diz:
num é?
Hauahuahauahuahauhauah
Anônima com amor platônico distante diz:
qual seria a NJ (norma jurídica) que incidiaria sobre esse SF(suporte fático)?
Dan. diz:
ficam terminantemente probidos os amores platônicos ou impossíveis de qualquer sorte
sob pena de sofrimento e desgaste desnecessário
Anônima com amor platônico distante diz:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
vc é mto criativo, (apelido censurado, pois pode identificar a anônima)!
Dan. diz:
tendo aqueles amores separados pela distância ainda uma pena fiduciária extraordinária com gastos telefônicos, bebida pros dias de solidão e etc.
é sofrimento até onde a lei faculta.




E tenho dito.

De repente Paulo Afonso...

''Garota, eu vou pra Paulo Afonso
Tomar banho de cachoeira
Assistir muito seria-a-ado
Meu passatempo é vadiar.''
P.S: O banho de cachoeira é, digamos assim, uma licença poética. Não é algo verossimil. Nesse frio que está, não pretendo nem tomar muito banho de chuveiro.

domingo, 5 de julho de 2009

Sinto-me saudoso?

A minha profecia já está se concretizando, nas férias eu realmente não tenho assunto. Achei interessante meu primeiro post do mês, apesar de pouco valor literário (nossa, como se algum dos meus posts tivesse valor literário), representa um ''estado de espírito'' que eu espero que seja uma constante nas minhas férias. Já estou em Paulo Afonso e já me sinto assolado, invadido pelo tédio... Fiz muitos planos pra cumprir pelo menos metade deles, afinal, é essa a lógica do planejamento, né? Alcançar pelo menos metade do almejado. Pois bem, eu planejei pra essas férias continuar na academia e estudar processo, então, de acordo com minhas contas, se eu continuar malhando esse mês de férias, minha missão já estará cumprida e o que vier além disso é muito lucro. Bem, mas eu acho muito maçante ficar falando aqui de planejamento de férias e etc. às vezes eu me esqueço que sou uma pessoa interessante e acabo discorrendo a cerca desses assuntos. Acontece com qualquer um, piores são aqueles que passam a vida inteira esquecidos, né? Estar aqui em Paulo Afonso me deixa muito nostálgico e como o presente está monótono, porque não relatar fatos do passado? Olhando umas fotos hoje eu lembrei como eu era uma criança triste na época de carnaval, porque sempre via os álbuns dos meus irmãos cheio de fantasias iradas, tipo super homem, batman, mulher maravilha. Minha mãe, certa vez, me mandou pra uma festa de carnaval, não, corrigindo: minha mãe, certa vez, me mandou pra minha primeira festa de carnaval na minha escola aqui de Paulo Afonso, quando eu fazia alfebatização e precisava muito de aceitação social, fantasiado nada mais, nada menos do que de turista. Agora me digam vocês quem é que na alfabetização queria fazer amizade com turista? Eu queria me relacionar com Power Rangers, Batmans, Mulheres Maravilha, entre outras fantasias do momento, mas nunca me aproximaria de uma pessoa com fantasia de turista. Foi tudo muito traumático, acho que por isso eu geralmente bebo nos carnavais, pra esquecer. Uma cicatriz sempre vai ficar. Às vezes eu ainda sonho com a minha bermuda florida, minha camisa regata e o meu colar havaiano... Confesso que sofro bastante. Isso justifica até alguns comportamentos revoltosos que eu tinha na escola. Certa vez mesmo, brincando de Power Ranger eu joguei uma pedra na testa da filha da diretora, ninguém queria mais falar comigo. E outra vez eu mordi o braço da mesma, mas é uma longa e triste história que eu fui vítima, só queria participar da brincadeira, e mais uma vez recebi um gelo geral porque todo mundo perdeu a recreação, foi triste. Acho que por hoje não me lembro mais de nenhum relato interessante... Vou dormir. Adeus.

PS: A FILHA DA DIRETORA É MINHA AMIGA ATÉ HOJE, SÓ PRA VOCÊS SABEREM.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Que a ebriedade traga espontaneidade.

Oi, galera. Sinto-me ébrio mas vim aqui postar de qualquer forma, porque já estava com saudade, então desconsiderem os erros de gramática, ou mesmo as incoerências aqui escritas, porque eu pouco estarei me importanto, vocês sabem... Na verdade eu nem sei o que falar. Poderia falar de várias coisas, como eu sempre posso, mas prefiro estar na minha plena consciência porque sei que sou um formador de opiniões, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
realente sentindo dificuldades, mas criei o hábito já de postar, por isso vim aqui! lembrando aqui como eu sou uma pessoa boa e tranquila (tá, na verdade sou medroso)... Lá em coruripe estava eu andando sempre lindo e jogando charme, quando de repente só sinto alguém buscando algo no meu bolso, na hora eu sinceramente nem acreditei, mas quando eu encarei a pessoa eu vi que era e verdade e ri dela/pra ela porque eu não tinha quase dinheiro nenhum, foi uma tentativa de assalto a toa. Não sei se ele riu de volta por pena da minha pobreza ou debochando da mesma, sei que depois de muitas mãozadas no meu bolso eu desisti de ser rico. Deixei pra lá meus ideais capitalistas eu fui dançar forró, porque pelo andar da carruagem dinheiro não ia sobrar no meu bolso. O que eu sei é que no final eu encontrei uma correndo de ''ouro'' esquecida no meu bolso, que eu queria pagar o táxi pra voltar pra casa mas não consegui.
Eu sei que eu costumo escrever melhor e enrolar mais, mas não estou nas condições adequadas, adeus.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Férias, e agora?

Sinto-me de férias. Se eu tivesse que descrever com uma palavra esse semestre eu diria: desgastante. Se me fosse concedida mais uma palavra pra expressar como eu me senti nesse semestre ela seria: indiferente. Bem, o resto é pura matemática. O semestre era desgastante, eu estava indiferente, adivinhem a terceira palavra: Desesperado (fodido). Mas no final tudo deu certo. Pessoas assim bonitas e espirituosas como eu não podem simplesmente ''se lascar'', é como se fosse contra alguma regra da natureza, sinto-me acima da relação de causa e consequência ''não estuda, se lasca''. Nossa, que nojo de mim escrevendo essas coisas, é tudo brincadeira, pessoal. Na verdade eu estou um pouco desesperado, gostando muito de escrever aqui e o reconhecimento dos meus quase 10 fãs me dão força pra continuar, mas preciso confessar que a minha musa inspiradora é e sempre será a procrastinação... E agora? O que vai me incentivar a escrever muito aqui se não a fuga? Meu mundo caiu. Será que fugir do ócio é um bom motivo? Não sei ainda, mas descobriremos ao longo dessas férias. Acho que posso até enlouquecer sem orkut, testemos então a minha sanidade. Eu sei que tudo que eu não quero ficar fazendo é passar o dia todo no msn dando satisfação do que eu estou não-fazendo para os meus contatos tipo: ''cagando'', ''comendo acarajé, tomando sorvete e escovando o dente''. Não! Não quero, preciso de uma desintoxicação cibernética ou pelo menos que eu esteja aqui fazendo algo útil (sim, postar pra mim é útil, e daí?). Os religiosos fervoros que perdoem a minha heresia, mas eu me sinto quase um deus aqui, não encarem esse comentário como desrespeitoso e prepotente, mas eu chego na frente do computador e sempre, do vão, da vacuidade mental que eu carrego comigo todos os dias, saí algo, não que seja algo bom, longe de mim dizer isso, mas convenhamos que o mundo também não está uma maravilha. Nossa, peguei pesado. Mas, assim, agora que já falei, está falado, a minha sorte é que minhas letras não vão ganhar vida, achar que podem ser eu e destruir todo meu brilhante texto das mais diversas formas.
Poxa, que metáfora mais pesada, odeio escrever coisas pesadas, deve ser já a mudança de humor que o tédio me proporciona. Estava pensando hoje sobre a minha necessidade de ter opinião sobre tudo (que não seja política. É, sou alienado e não me importo). Estava eu voltando da Ufal, conversa vai, conversa vem, depois de um embate religioso, um personagem do carro comentou sobre o acidente ocorrido recentemente com um Boeing e eu, instintivamente, respondi:
-É, eu soube, achei uma safadeza. (?) (?) (?)
Tá, eu tenho uma necessidade de me expor muito grande, mas também não ia colocar essa resposta grande, deixa ela pequenininha. Depois disso fico até sem palavras. E peço que para os que, por ventura, não me conheçam, não encarem algo que eu tenha escrito aqui como ofensivo, desrespeitoso ou fazendo pouco caso das tragédias que tem acontecido; porque se o fizerem, estarão me julgando mal. Mas eu realmente preciso dividir esses fatos da minha vida, essas frases que só eu falo.
Acho que já ''prolixei'' bastante por hoje, adeus.
Ah, e que fique aqui a lição de hoje:
SEMESTRE DESGASTANTE + ALUNO INDIFERENTE = ALUNO DESESPERADO

domingo, 28 de junho de 2009

O amor que ficou curto ou só dissimulava grandeza?

Sempre acreditei quando as pessoas falavam dos amores de antigamente e criticavam os relacionamentos modernos, dizendo que hoje em dia não existia mais amor, que o casamento não era mais pra sempre... Comecei a refletir acerca do tema e vocês sabem que sempre saem coisas boas das minhas reflexões, quando eu penso com o botão da minha calça, né? Acho que o amor, de certa forma, é, digamos assim, atemporal... Os que o sentem hoje, em sua forma real, aquele amor de verdade mesmo e não o amor de orkut que já falei em outro post, acredito que sintam igual a quem amava de verdade há 100 anos atrás ou mesmo antes de Cristo.
Então, com base nas conjecturas feitas por mim, cheguei a conclusão que deve existir sim o amor, ainda não sei ao certo por comprovação empírica, confesso. Já amei algumas vezes, mas a forma do amor acaba por mudar com o tempo... Bem a conclusão que eu cheguei com minha imensurável inteligência e a minha vasta experiência de vida é que o que diminuiu na verdade não foi o amor, foi a hipocrisia. Hoje os casamentos duram menos porque as mulheres já adquiriram uma maior individualidade e igualdade perante a lei e as pessoas, no geral, se preocupam bem menos com aparências, pelo menos nesse caso (pelo menos). Graças a Deus que a imagem do lar desfeito banalizou e deixou de horrorizar as pessoas, de forma que todo dia é dia e toda hora é hora pra se divorciar e casar novamente tantas vezes quantas forem necessárias. Mas calma, não confundam banalizar com vulgarizar. Casamento não é uma instituição falida, só acompanhou a evolução das coisas e passou a ter o tempo útil mais curto, o que importa é usufruir enquanto funciona bem, quando começa a apresentar os primeiro vícios, você tenta consertar. Às vezes só os consertos bastam, claro, mas existem aparelhos/casamentos que já foram feitos desde o começo com o intuito de durar um tempo determinado por isso, reforço o que disse acima, o importante é usufruir, tirar todas as lições possíveis da situação e depois que a garantia não cobrir mais e o conserto sair caro, além de que o item possuído está obsoleto, o melhor mesmo é trocar, sejamos práticos que a vida é curta e na próxima encarnação poucas pessoas vão se lembrar da passada (não podia deixar de falar de espiritismo, claro. ahauhauaha).
Odeio pensar em coisas ''sérias'', mas era isso que a minha cabeça tinha hoje.
Adeus.

sábado, 27 de junho de 2009

1. infame

do Lat. infameadj. e s. 2 gén.,que tem má fama; vil; torpe.

João pratica actos infames, João tem má fama.


De hoje em diante eu não sou mais infame, vou buscar outros adjetivos.

Adeus.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pra quando eu sair na VEJA...

De vez em quando vou vir aqui só escrever algumas frases curtas, de minha autoria, pelo menos eu acredito que sejam, se já vi em algum lugar e não lembro, serão minhas até que o dono reclame sua posse.
'Não é saudável alimentar raiva de
ninguém, afinal é um sentimento
que só faz mal pra quem sente. Bom mesmo é
se vingar e manter o coração
sereno.''
Sou infame mesmo e não sei ser diferente. Falando nisso vou até procurar o significado de infame amanhã no dicionário, porque eu nem sei o que significa na verdade. Só sinto que esse adjetivo combina comigo. Adeus.

Sushi, te amo, mas não te quero em minha vida.

Oi, acho que vou ter que estudar nesse final de semana o que eu não estudei ao longo do meu bimestre inteiro. Acho ótimo. Por favor, ? Dançar forró em Coruripe vai acrescentar o que na minha vida? Além de muita diversão, bons momentos, ótimas lembranças, ou não lembranças, facultando de acordo com a quantidade de ml de ''refrigerante''¹ ingerida na noite. Nossa, perdi tanto tempo escrevendo a nota de roda pé que até perdi o meu raciocínio. Falando assim, raciocínio parece até que eu estava escrevendo algo relevante que exigia o mínimo de concentração da minha parte, preciso criar uma palavra nova para isso! Pois bem, hoje estou aqui e atolado até o pescoço, mas continuo na internet e ouvindo músicas boas que me fazem criar paródias infames. Tá eu sei que são idiotas, aquele tipo de paródia que a pessoa cria pra trabalho na quinta série, mas elas simplesmente aparecem na minha cabeça, não é culpa minha. Antes de ontem eu tava ouvindo ''Frevo Mulher'' de Zé Ramalho e acabou surgindo essa:
''A ir pra UFAL eu prefiro quebrar o pé
Me cortar com uma faca
Ou engolir uma colheer''
Bem, se eu tivesse concluído a música eu com certeza chamaria de ''Frevo Preciso de Férias''.
Mudando de assunto² e ³, estava eu meditando hoje sobre a raça humano e uma determinada nomenclatura que usamos para descrever a nós mesmos, que é ''racionais'', nos julgamos os únicos racionais do mundo inteiro, há os que digam que até do universo. Preciso dizer que discordo em partes e às vezes até totalmente ²+² (nossa, eu dou um jeito pra tudo). A maioria de nós opta sempre pelo caminho mais complicado, pelo amor mais platônico, pela atitude mais auto-destrutiva, pela pessoa mais complicada/enigmática/desafiadora, prova sushi pela segunda vez ²+³, entre outras coisas.
Vou indo, as notas de rodapé deixaram meu post bem menor, acho que vou continuar a fazê-las, quando tiver mais/menos tempo, claro.

Abraço em todos.

A lição que fica hoje é que todo mundo merece uma segunda chance, menos sushi.





Notas de rodapé
(como eu dou valor a críticas construtivas, resolvi agora não mais escrever parênteses gigantescos com pesamentos paralelos ou explicativos, então aproveitei a minha natureza procrastinadora e canalizei ela em algo que fosse criativo, dai surgiu a nota de rodapé, juro que esse foi meu último parêntese grande)
  1. Mãe, não ache que a palavra refrigerante está aspada de forma irônica, eu realmente bebo refrigerante e fico tão envolvido, tão distraído com o consumo que acabo meio que esquecendo o mundo à minha volta e você me conhece, sabe que eu tomo meeesmo refrigerante, ou seja, quando eu bebo muito acabo perdendo a festa toda, absorto no meu ritual de ex-gordo refrijólatra.
  2. Eu ia escrever no lugar de ''mudando de assunto'', ''mudando de cu pra boga''. Mas achei uma expressão xula demais pro meu vocabulário rico e charmoso.
  3. A segunda foi a minha última nota de roda pé porque eu não sei fazer esses números pequenos que voam, tamanho é o meu conhecimento que eu nem sei o nome deles, ou se eles tem um nome.
  4. Calma, eu sei que isso que eu falei agora parece uma prévia de um discurso sobre a humanidade fétida, hipócrita, que não se preocupa com o meio ambiente nem com o legado que vai deixar para os seus descendentes. Não, meu blog não é pra isso, não que eu não pense isso da humanidade compartilho sim dessa opinião em que grande maioria dos adeptos, inclusive eu, são hipócritas, porque não fazem nada além de reclamar e dissimular preocupação com o mundo e com o futuro.
  5. Quanto ao sushi, acho sim uma atitude irracional. Acho 90% das pessoas que experimentam sushi não gostam, então porque cargas d'água (nossa, que expressão mais senil/brega) comer de novo? Pra mim isso é a maior prova da irracionalidade do homem, da busca pelo perigo, pelo pior caminho, mais caro. Das duas primeiras vezes que eu experimentei eu até inguiei (lê-se ingu-iei), mas não desisti e hoje sou perdidamente apaixonado.