sábado, 28 de março de 2009

Tédio.

Hoje eu tô muito entediado, muito mesmo. Já comi tudo que tinha pra comer aqui em casa, já procurei em todas as comunidades do orkut se tinha algum seriado novo pra eu baixar, já deixei comentários pejorativos nas fotos das pessoas, só o que me falta agora é estudar e espremer cravos na frente do espelho. Mas estudar é uma medida um tanto quanto desesperada até pra mim, espremer cravo muito me atrai, mas parece que eles se ploriferam e eu não vou acabar nunca, por que eles são infinitos. Reza a lenda que quem tenta contar meus cravos acaba ficando com verruga. Por isso eu estou aqui escrevendo, tô com o espírito muito rebelde hoje, que nem nos dias que eu preciso ir na biblioteca lá na faculdade e vou pisando a grama só pra sentir o gosto do proibido. Estou tão rebelde que nem vou apagar a luz da minha casa hoje de oito e meia. O aquecimento global não vai se resolver com uma hora de luzes apagadas e, acredito também (podendo estar redondamente engando, claro. Mas e daí? Esse espaço aqui é meu e eu posso falar tantos absurdos quantos eu conseguir), que quem não tem consciência de como as coisas estão, não vai passar a ter por causa de uma horinha no escuro. Pra mim isso é uma vingança da mídia televisiva contra as companhias de fornecimento de energia elétrica do Brasil todo, por motivos que nós, meros mortais não conseguimos compreender, e eu não vou ser instrumento de vingança de ninguém. Por isso minhas luzes continuarão sim acesas. Odeio atos simbólicos, se fosse pelo menos um paleativozinho eu poderia até pensar em apagar! Porque enquanto as pessoas estiverem no escuro, tropeçando nos móveis(eu), queimando formigas(eu) ou brincando de passar o dedo no fogo da vela sem se queimar(eu), o calor vai continuar aumentando e as calotas polares vão continuar derretendo. Então minhas luzes vão sim continuar acesas e sem nenhum tipo de remorso. Abraços ébrios e promíscuos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Hoje, por conta de pedidos especiais (tá, foi só uma pessoa que pediu), eu resolvi deixar de lado um pouco minhas nojeiras costumeiras e falar de um assunto mais nojento ainda: amor ''+o('' (conferir no msn). Confesso que nunca gostei de tratar desse assunto por ser algo que eu conheço pouco, só de vista assim, ''oi, oi, chau, chau'', se é que vocÊs me entendem, mas só recentemente eu percebi o quanto eu estava sendo hipócrita, afinal, tem coisa melhor do que falar mal do que a gente não conhece? E não venham vocês me dizer que não falam mal e nem julgam ninguém, não precisam se sentir culpados, isso é algo inerente a todos nós, costumamos anexar um juízo de valor a tudo, aqueles que dizem que ''não'' o fazem, na verdade apenas não o externam. O desconhecido é que dá asas à imaginação. Eu, particularmente, acho isso de amor muito brega. E fico sempre sem entender como tantos casais que, usualmente (nada contra as modernidades contemporâneas, viva o amor livre!), são compostos duas pessoas, dois universos se condensando (uau), duas cabeças totalmente diferentes e complexas conseguem ser descritos, em sua maioria, por uma simples música, que, ''coincidentemente'' é a música do momento. Isso não entra na minha cabeça. Porque será que depois daquela música de Ivete com Banda Eva ninguém mais ''precisava mudar''? Pra mim, grande parte dos ''amores'' de hoje em dia são apenas modinha, como uma marca que muita gente gosta de usar. Peço aos apaixonados que não levem meus comentários amargos e invejosos como algo pessoal. Eu, apesar dos pesares, acredito sim no amor. Mas no amor existente entre duas pessoas de carne e osso, não naquele existente entre dois orkuts, que se preocupam tanto em mostrar pras pessoas que se amam, que acabam esquecendo do que é essencial. Bem, parei por aqui. Preciso admitir logo de cara que fui sim hipócrita em alguns (ou todos) trechos desse texto, mas e daí? Já disse que falo mal mesmo do desconhecido, da deconhecida e, se der bobeira, até dos conhecidos. Acho um despautério da minha parte (viram que palavra bonita? ''despautério'', precisava usar'') me despedir sem mandar meus abraços ébrios e promíscuos a todos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Cozida ou fritinha?

Tô muito afim hoje de escrever, mesmo num tendo nada de interessante pra contar. Já faz muito tempo que eu não escrevo e o meu anti-fã deve estar louco pra me chamar de ridículo de novo, coisa que eu dou muito valor, já que todo bom escritor precisa de críticas construtivas. Bem, como eu disse antes, não tenho nada pra falar mas estou disposto a escrever qualquer coisa, então vou falar um pouco de mim. Eu posso gastar muitas palavras aqui dizendo como eu gosto de shows em lugares que o chão é de terra, mas não o durante, gosto só do depois, não tem nada mais divertido do que estar voltando pra casa e ir tirando aqueles catotossauros enormes e pretos, me divirto demais com aquilo, nos meus tempos áureos eu costumava ter até uma nomenclatura pra o meu escremento nasal: as mais molhadinhas eram as cozidas, e as sequinhas eram as fritas. Vocês devem estar se perguntando porque me referir a elas como se fossem algum tipo de comida, né? E a resposta é clara, simples e óbvia: eu, como toda criança saudável, comia sim muita catota na minha infância e fui feliz demais nessa época, só tenho alguns traumas. Como numa madrugada que eu ia dormir na cama com minha mãe e estava meio sem sono, então eu pensei ''Porque não passar o tempo?'', mas de repente, não mais que de repente, ela acordou e me pegou ali no ato e brigou muito comigo, disse que o que saia da gente era pertencia ao mundo e que era até pecado querer ''pegar de volta''. Um outro trauma enorme foi no meu inglês quando eu achava que ao baixar a cabeça na minha banca e escondê-la com o braço, ninguém ia saber o que eu estava fazendo/comendo e certo dia não resisti e meti bronca ali mesmo, gula sempre foi um dos meus pecados (só pra esclarecer, eu entrei no inglês muito novo, ok?), tão grande foi o meu engano que logo quem me viu foi o professor, desde então ele me chantageava me obrigando a repetir tudo certinho e entregar as lições em dia, sempre olhando pra mim com uma cara de louco e fazendo movimentos circulares com o dedo indicador perto perto do nariz, foi a partir daí que eu resolvi largar o vício. O bom de tudo isso foi que eu comecei realmente a gostar de inglês, porque me esforçava bastante pra o meu segredo não ser descoberto, mas hoje em dia eu não cedo mais a chantagens, é muito estressante. Bem, já dividi uma época muito importante da minha vida com vocês hoje, acho que é hora de eu ir. Quem nunca comeu catota que atire a primeira pedra.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Olá, pessoal (ainda não encontrei um cumprimento adequado, vou tentando vários)! Hoje eu sinto que posso escrever muito porque além de inspirado venho aqui também impulsionado por uma entidade muito mais forte do que eu: a procrastinação. Portanto, eu vou falando e falando. Hoje eu intenciono discorrer acerca de um tema importantíssimo: música boa! Isso porque hoje quando eu cheguei na academia estava tocando ''Raspadinha'', que é uma música de uma qualidade incrível, apesar de ser rechaçada por grande parcela da sociedade, no geral pessoas quadradas e incultas. Todos os dias músicas e mais músicas são compostas e falam de temas banais como amor, traição, orgias e um afã de temas mais diversos possíveis, então porque não se discutir também a depilação feminina? Acho importante sim. Além do que, considerando a remota possibilidade de que eu esteja errado e a música seja realmente de muito mal gosto... Quem se importa? ''Nem só de música boa vive o homem, mas também daquelas que incitam a promiscuidade e as danças ridículas''. Um estilo musical que eu não suporto é sertanejo, maldita seja aquela novela das oito que acordou esse ''estilo'' que há tanto tempo dormia NOS dando paz. Até porque eu odeio músicas com muitos rodeios, só com encheção de linguiça, prefiro aquelas que sabem a que vieram e que tem um refrão interessante como a supracitada, ou ''Rala a tcheca no chão''. Opto pela simplicidade das letras porque eu ocupo demais a minha cabeça com esse tipo de idiotice (o que é facilmente perceptivel pelos temas que eu abordo aqui) e uma música do tipo ''Não sei dizer o que mudou, mas nada está igual'' vai me fazer pensar ''Meu deus, que doentes. Se nada está igual, então tudo mudou, é óbvio, pra que tanta enrolação? Por isso que eu não gosto de sertanejo, além do que não dá nem pra beber nem pra dançar numa festa desse gênero, eu amaldiçôo todo cantor sertanejo e amaldiçôo mais ainda os fãs dos mesmos.'' Viram que pensamento mais idiota e prolixo? Agora se fosse uma ''Desce com a mão no tabaco'' ou ''Perereca'' eu só ia pensar ''Hum... que música vulgar! Dei valor!'', ou seja, esse tipo de música, por ter mais qualidade, acaba me rendendo pensamentos mais concisos e eu me sinto menos idiota. Vou indo porque ainda não terminei de estudar e já não estou mais tão inspirado. Adeus.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Odeio título.

E ai, galera! (droga, odeio começar com ''E ai, galera'', porque me lembra a dança do quadrado e eu já superei essa música). Tá, ai vocês perguntam: ''Se você odeia, porque vocÊ não começa de outra forma?''. Então, se for pra alguém já conhecido eu digo simplesmente que não interessa, que só estou jogando meu charme e como provavelmente só as pessoas que eu pedir pra virem aqui vão ler isso eu mantenho a minha resposta: Não interessa, só estou jogando meu charme.
Eita, gostaria de parabenizar as mulheres, né? Continuem buscando a tão merecida e já garantida constitucionalmente igualdade. Uma coisa que me irrita um pouco nas mulheres contemporâneas (saco, nunca vou deixar de usar o acento nos ditongos crescentes, tô me sentindo cada vez mais obsoleto, se um dia alguém da sexta série ler meu blog vai achar que eu sou velho por causa dessa minha grafia, quando na verdade a nossa idade mental é super parecida e a orgânica não tão distante) é o fato de que algumas não almejam realmente uma igualdade plena, grande parte só quer o bônus da igualdade, querendo deixar de lado o ônus, a parte ruim. Quer ganhar igual? Não quer mais lavar prato? (kkkkkkkkkkkkkk só estou exemplificando, não sou uma pessoa machista) Quer dominar o mercado de trabalho? Tudo bem, dou todo apoio. Não consigo enchergar outra coisa mais justa. Mas lembrem-se que com essa tão sonhada igualdade, vem também a descaracterização do macho alfa, o provedor, que troca o pneu do carro, paga restaurante, os ingressos do cinema e por ai vai. Claro que uma gentileza não mata, muito pelo contrário, é algo prezeroso também para nós, o que eu não gosto é de tornar algumas gentilezas OPCIONAIS em obrigações morais; mas não vou me estender nesse assunto porque me sinto um pouco idiota e machista falando sobre isso. Uma coisa que me irrita mesmo, mais do que as mulheres que só buscam a pseudo-igualdade é a distorção que o comércio no geral consegue executar com muito sucesso em todas as datas. Eu tenho quase certeza (ironizando) que aquelas 130 mulheres que morreram queimadas numa fábrica nos EUA (eu acho, meu forte nunca foi história e quando eu aprendi isso não era nem história, era estudos sociais ainda) buscavam um pouco mais (ironizando novamente) que descontos no Boticário e ingresso do Maikai convertido em consumação. Eu podia me prolongar muito mais aqui, mas o BBB acabou de começar (tenho vergonha de assistir, mas não consigo não me expor, minha vida é uma blog aberto). Vou indo. Abraços promiscuos e ébrios.

domingo, 1 de março de 2009

Apresentação.

O primeiro post é sempre o mais difícil. Isso de blog pra mim é muito novo, fotolog era mais fácil porque ue sempre começava dizendoq ue não tinha o que falar e ficava mangando da minha foto e tudo mais, porque a idéia central era mostrar minha foto, expor minha beleza estonteante. Mas aqui é diferente. Eu vou ficar parecendo meio (completamente) retardado se eu começar um post aqui dizendo já que não tenho nada pra falar, não que eu me importe muito com as opiniões alheias, mas a minha opinião conta pra mim e eu vou me sentir obrigado concordar com vocês, entendem? Acho que é essencial me apresentar, vou ser muito prático e falar basicamente o que ue falaria no meu vídeo para o BBB (que vai sair um dia) e o que eu tenho falado ultimamente quando estou em estado de ebriedade: ''Oi, meu nome é Daniel (dependendo do grau alcóolico posso falar também o nome completo, existem variações, mas o importante é que eu acerto, né?), ue tenho 19 anos, faço direito na ufal e estou no terceiro período.'', as outras coisas que eu falo ou eu não lembro (na versão ébria) ou eu ainda não criei (na versão vídeo do bbb). Bem, basicamente é isso, caso aconteça de algum desconhecido começar a ler por ter acreditadono título (me refiro ao essencial) e estiver na espectativa de aqui achar algo realmente interessante, relevante, que mude suas vidas e almas para todo sempre, ou pelo menos algum dizer digno de um perfil ''cult-revoltado-com-o-mundo'', aviso de antemão que não estão no lugar certo. Aqui vai ser muito mais (pra não dizer sempre) fútil do que essencial. Por enquanto acho que já falei suficiente. Estou relendo o post agora e percebi que ue usei a palavra ''ébrio'' e suas variações várias vezes, notei também que sempre escreveu ''eu'' ao contrário e acho isso muito triste, mas tenho preguiça de corrigir porque só de estar falando isso agora eu já aumento as coisas que eu falei e, com certeza, algum burro preguiçoso vai abrir essa página e ficar com preguiça de ler e, provavelmente, no lugar de achar que eu usei a palavra fútil no título só pra ser modesto e que eu sou super inteligente e escrevo muito bem, quando na verdade aqueles que me conhecem vão ter certeza que eu coloquei o essencial só pra tapear e por achar a combinação das duas palavras sonoras, porque se tem uma coisa que eu gosto é de sonoridade. Outra palavra muito sonora que eu acho é ''promiscuidade'', tenho chamado vários contatos no msn por essa palavra, acho a tão bonita qu epode ser um possível nome de filho ou filha minha: Promíscua Maria, ou José Promíscuo, ou Maria da Promiscuidade... Meu Deus, como eu falo besteira. Estou ficando constrangido já, acho que vou parar de escrever por aqui, depois eu volto, tenho guardado muita coisa ''interessante'' pra contar desde que comecei a pensar em criar um blog.

Abraços ébrios e promíscuos (acho que essas palavras nem tem acento mais de acordo com as novas regras de português, mas eu vou continuar usando por enquanto, até descobrir)

Daniel.