terça-feira, 30 de junho de 2009

Férias, e agora?

Sinto-me de férias. Se eu tivesse que descrever com uma palavra esse semestre eu diria: desgastante. Se me fosse concedida mais uma palavra pra expressar como eu me senti nesse semestre ela seria: indiferente. Bem, o resto é pura matemática. O semestre era desgastante, eu estava indiferente, adivinhem a terceira palavra: Desesperado (fodido). Mas no final tudo deu certo. Pessoas assim bonitas e espirituosas como eu não podem simplesmente ''se lascar'', é como se fosse contra alguma regra da natureza, sinto-me acima da relação de causa e consequência ''não estuda, se lasca''. Nossa, que nojo de mim escrevendo essas coisas, é tudo brincadeira, pessoal. Na verdade eu estou um pouco desesperado, gostando muito de escrever aqui e o reconhecimento dos meus quase 10 fãs me dão força pra continuar, mas preciso confessar que a minha musa inspiradora é e sempre será a procrastinação... E agora? O que vai me incentivar a escrever muito aqui se não a fuga? Meu mundo caiu. Será que fugir do ócio é um bom motivo? Não sei ainda, mas descobriremos ao longo dessas férias. Acho que posso até enlouquecer sem orkut, testemos então a minha sanidade. Eu sei que tudo que eu não quero ficar fazendo é passar o dia todo no msn dando satisfação do que eu estou não-fazendo para os meus contatos tipo: ''cagando'', ''comendo acarajé, tomando sorvete e escovando o dente''. Não! Não quero, preciso de uma desintoxicação cibernética ou pelo menos que eu esteja aqui fazendo algo útil (sim, postar pra mim é útil, e daí?). Os religiosos fervoros que perdoem a minha heresia, mas eu me sinto quase um deus aqui, não encarem esse comentário como desrespeitoso e prepotente, mas eu chego na frente do computador e sempre, do vão, da vacuidade mental que eu carrego comigo todos os dias, saí algo, não que seja algo bom, longe de mim dizer isso, mas convenhamos que o mundo também não está uma maravilha. Nossa, peguei pesado. Mas, assim, agora que já falei, está falado, a minha sorte é que minhas letras não vão ganhar vida, achar que podem ser eu e destruir todo meu brilhante texto das mais diversas formas.
Poxa, que metáfora mais pesada, odeio escrever coisas pesadas, deve ser já a mudança de humor que o tédio me proporciona. Estava pensando hoje sobre a minha necessidade de ter opinião sobre tudo (que não seja política. É, sou alienado e não me importo). Estava eu voltando da Ufal, conversa vai, conversa vem, depois de um embate religioso, um personagem do carro comentou sobre o acidente ocorrido recentemente com um Boeing e eu, instintivamente, respondi:
-É, eu soube, achei uma safadeza. (?) (?) (?)
Tá, eu tenho uma necessidade de me expor muito grande, mas também não ia colocar essa resposta grande, deixa ela pequenininha. Depois disso fico até sem palavras. E peço que para os que, por ventura, não me conheçam, não encarem algo que eu tenha escrito aqui como ofensivo, desrespeitoso ou fazendo pouco caso das tragédias que tem acontecido; porque se o fizerem, estarão me julgando mal. Mas eu realmente preciso dividir esses fatos da minha vida, essas frases que só eu falo.
Acho que já ''prolixei'' bastante por hoje, adeus.
Ah, e que fique aqui a lição de hoje:
SEMESTRE DESGASTANTE + ALUNO INDIFERENTE = ALUNO DESESPERADO

domingo, 28 de junho de 2009

O amor que ficou curto ou só dissimulava grandeza?

Sempre acreditei quando as pessoas falavam dos amores de antigamente e criticavam os relacionamentos modernos, dizendo que hoje em dia não existia mais amor, que o casamento não era mais pra sempre... Comecei a refletir acerca do tema e vocês sabem que sempre saem coisas boas das minhas reflexões, quando eu penso com o botão da minha calça, né? Acho que o amor, de certa forma, é, digamos assim, atemporal... Os que o sentem hoje, em sua forma real, aquele amor de verdade mesmo e não o amor de orkut que já falei em outro post, acredito que sintam igual a quem amava de verdade há 100 anos atrás ou mesmo antes de Cristo.
Então, com base nas conjecturas feitas por mim, cheguei a conclusão que deve existir sim o amor, ainda não sei ao certo por comprovação empírica, confesso. Já amei algumas vezes, mas a forma do amor acaba por mudar com o tempo... Bem a conclusão que eu cheguei com minha imensurável inteligência e a minha vasta experiência de vida é que o que diminuiu na verdade não foi o amor, foi a hipocrisia. Hoje os casamentos duram menos porque as mulheres já adquiriram uma maior individualidade e igualdade perante a lei e as pessoas, no geral, se preocupam bem menos com aparências, pelo menos nesse caso (pelo menos). Graças a Deus que a imagem do lar desfeito banalizou e deixou de horrorizar as pessoas, de forma que todo dia é dia e toda hora é hora pra se divorciar e casar novamente tantas vezes quantas forem necessárias. Mas calma, não confundam banalizar com vulgarizar. Casamento não é uma instituição falida, só acompanhou a evolução das coisas e passou a ter o tempo útil mais curto, o que importa é usufruir enquanto funciona bem, quando começa a apresentar os primeiro vícios, você tenta consertar. Às vezes só os consertos bastam, claro, mas existem aparelhos/casamentos que já foram feitos desde o começo com o intuito de durar um tempo determinado por isso, reforço o que disse acima, o importante é usufruir, tirar todas as lições possíveis da situação e depois que a garantia não cobrir mais e o conserto sair caro, além de que o item possuído está obsoleto, o melhor mesmo é trocar, sejamos práticos que a vida é curta e na próxima encarnação poucas pessoas vão se lembrar da passada (não podia deixar de falar de espiritismo, claro. ahauhauaha).
Odeio pensar em coisas ''sérias'', mas era isso que a minha cabeça tinha hoje.
Adeus.

sábado, 27 de junho de 2009

1. infame

do Lat. infameadj. e s. 2 gén.,que tem má fama; vil; torpe.

João pratica actos infames, João tem má fama.


De hoje em diante eu não sou mais infame, vou buscar outros adjetivos.

Adeus.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pra quando eu sair na VEJA...

De vez em quando vou vir aqui só escrever algumas frases curtas, de minha autoria, pelo menos eu acredito que sejam, se já vi em algum lugar e não lembro, serão minhas até que o dono reclame sua posse.
'Não é saudável alimentar raiva de
ninguém, afinal é um sentimento
que só faz mal pra quem sente. Bom mesmo é
se vingar e manter o coração
sereno.''
Sou infame mesmo e não sei ser diferente. Falando nisso vou até procurar o significado de infame amanhã no dicionário, porque eu nem sei o que significa na verdade. Só sinto que esse adjetivo combina comigo. Adeus.

Sushi, te amo, mas não te quero em minha vida.

Oi, acho que vou ter que estudar nesse final de semana o que eu não estudei ao longo do meu bimestre inteiro. Acho ótimo. Por favor, ? Dançar forró em Coruripe vai acrescentar o que na minha vida? Além de muita diversão, bons momentos, ótimas lembranças, ou não lembranças, facultando de acordo com a quantidade de ml de ''refrigerante''¹ ingerida na noite. Nossa, perdi tanto tempo escrevendo a nota de roda pé que até perdi o meu raciocínio. Falando assim, raciocínio parece até que eu estava escrevendo algo relevante que exigia o mínimo de concentração da minha parte, preciso criar uma palavra nova para isso! Pois bem, hoje estou aqui e atolado até o pescoço, mas continuo na internet e ouvindo músicas boas que me fazem criar paródias infames. Tá eu sei que são idiotas, aquele tipo de paródia que a pessoa cria pra trabalho na quinta série, mas elas simplesmente aparecem na minha cabeça, não é culpa minha. Antes de ontem eu tava ouvindo ''Frevo Mulher'' de Zé Ramalho e acabou surgindo essa:
''A ir pra UFAL eu prefiro quebrar o pé
Me cortar com uma faca
Ou engolir uma colheer''
Bem, se eu tivesse concluído a música eu com certeza chamaria de ''Frevo Preciso de Férias''.
Mudando de assunto² e ³, estava eu meditando hoje sobre a raça humano e uma determinada nomenclatura que usamos para descrever a nós mesmos, que é ''racionais'', nos julgamos os únicos racionais do mundo inteiro, há os que digam que até do universo. Preciso dizer que discordo em partes e às vezes até totalmente ²+² (nossa, eu dou um jeito pra tudo). A maioria de nós opta sempre pelo caminho mais complicado, pelo amor mais platônico, pela atitude mais auto-destrutiva, pela pessoa mais complicada/enigmática/desafiadora, prova sushi pela segunda vez ²+³, entre outras coisas.
Vou indo, as notas de rodapé deixaram meu post bem menor, acho que vou continuar a fazê-las, quando tiver mais/menos tempo, claro.

Abraço em todos.

A lição que fica hoje é que todo mundo merece uma segunda chance, menos sushi.





Notas de rodapé
(como eu dou valor a críticas construtivas, resolvi agora não mais escrever parênteses gigantescos com pesamentos paralelos ou explicativos, então aproveitei a minha natureza procrastinadora e canalizei ela em algo que fosse criativo, dai surgiu a nota de rodapé, juro que esse foi meu último parêntese grande)
  1. Mãe, não ache que a palavra refrigerante está aspada de forma irônica, eu realmente bebo refrigerante e fico tão envolvido, tão distraído com o consumo que acabo meio que esquecendo o mundo à minha volta e você me conhece, sabe que eu tomo meeesmo refrigerante, ou seja, quando eu bebo muito acabo perdendo a festa toda, absorto no meu ritual de ex-gordo refrijólatra.
  2. Eu ia escrever no lugar de ''mudando de assunto'', ''mudando de cu pra boga''. Mas achei uma expressão xula demais pro meu vocabulário rico e charmoso.
  3. A segunda foi a minha última nota de roda pé porque eu não sei fazer esses números pequenos que voam, tamanho é o meu conhecimento que eu nem sei o nome deles, ou se eles tem um nome.
  4. Calma, eu sei que isso que eu falei agora parece uma prévia de um discurso sobre a humanidade fétida, hipócrita, que não se preocupa com o meio ambiente nem com o legado que vai deixar para os seus descendentes. Não, meu blog não é pra isso, não que eu não pense isso da humanidade compartilho sim dessa opinião em que grande maioria dos adeptos, inclusive eu, são hipócritas, porque não fazem nada além de reclamar e dissimular preocupação com o mundo e com o futuro.
  5. Quanto ao sushi, acho sim uma atitude irracional. Acho 90% das pessoas que experimentam sushi não gostam, então porque cargas d'água (nossa, que expressão mais senil/brega) comer de novo? Pra mim isso é a maior prova da irracionalidade do homem, da busca pelo perigo, pelo pior caminho, mais caro. Das duas primeiras vezes que eu experimentei eu até inguiei (lê-se ingu-iei), mas não desisti e hoje sou perdidamente apaixonado.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Talento pra QUASE tudo.

Cheguei no fundo do poço acadêmico, além de não me importar, resolvi fazer paródias com a minha situação.
Estava ouvindo aquela ''Paralelas'' do Belchior, porque depois da palestra do centro espírita ontem, eu resolvi dar uma mudada no meu (des)gosto musical, e sempre gostei dessas músicas boas de antigamente, porque me deixam nostálgico. As músicas boas de hoje infelizmente não me atraem, só gosto(ava) do que não presta, quem sabe no futuro eu não as valorize.

''Na faculdade que eu vou pra ficar rico, as aulas que eu não assisto, diminuem meu pudor, meu pudor...''

Vou indo, só vim aqui dividir minha paródia infame com vocês, adeus.

Procrastinemos, então.

Aqui estou eu, mais uma vez nas vésperas de alguma prova e no auge da minha inspiração para escrever coisas importantes, cheia de lições e substância, conteúdo (->passe o mouse no vão<-) (mentira) (nossa, que tédio o meu, em? tô apelando até com os recursos estéticos que o blog oferece pra enrolar mais e não estudar, duvido que alguém no universo dos meus 4 seguidores leia hoje até o final, se é que realmente me seguem). Hoje estou um pouco desesperado, porque além da preguiça costumeira, sinto-me numa crise criacional (nossa, essa palavra existe? se não existir talvez minha crise tenha até passado já que eu acabei de criar uma palavra nova). Puts, que burro eu. Crise criativa, Daniel, criativa. Queria discorrer acerca de algum tema muito relevante hoje, mas nada relevante me vem à cabeça, acho impressionante isso, a falta de relevância das minhas idéias. E minha situação só piora, escrevendo essas palavras ai com acentos que nem existem mais, além de preguiçoso e ''incriativo'', ainda me sinto obsoleto, nessas férias eu com certeza vou estudar a reforma do português. Que situação mais constrangedora, eu aqui escrevendo, talvez alguém me lendo, em algum lugar e eu sem falar nada. Já sei, sempre que eu não tenho assunto eu recorro a histórias da minha infância:
Sempre fui uma pessoa muito prática, desde os primórdios. Num passado distante, mas não diferente da contemporaneidade, estava eu gripado e com as defesas baixas, não aguentava mais ficar doente e ter que tomar os remédios, só o que eu gostava na minha vida era de Cebion (quando eu ficar famoso com esse blog, com certeza vão começar a me pagar pra falar o nome dessas marcas, esperem e verão), achava mais gostoso e Fanta, foi ai que eu e toda minha praticidade tivemos uma idéia genial. Minha mãe sempre dizia que era pra eu beber muita água, porque ai eu aceleraria minha recuperação, então eu resolvi fazer melhor, peguei todas as pastilhas de cebion e despejei na água (que ná época ainda se usava aqueles filtros de barro). Foi um dia muito feliz, fiquei hidratado e achei o máximo o meu mijo meio alaranjado, quem não gostou muito foi meu pai que não entendeu minhas boas intenções, que consistiam não só na minha cura, mas também na manutenção da saúde dos meus entes queridos.
Realmente hoje eu não estou inspirado e não vou mais me prolongar, odeio ser idiotamente prolixo (agora eu sou preguiçoso, ''incriativo'', obsoleto e mentiroso). Não vou me desculpar pelo flashback sem graça, porque ninguém é obrigado a vir aqui e ler tudo que eu escrevo, se vêm, vêm porque querem (preguiçoso, ''incriativo'', obsoleto, mentiroso e rebelde).
Adeus.

domingo, 21 de junho de 2009

Sinto-me influenciado.

De uns tempos pra cá, eu estava sentido um vazio muito grande. Confesso que às vezes era realmente só fome (nossa, não resisti, tive que usar piadinha pífia), outras vezes quando eu dormia passava, mas de qualquer forma o vazio acabava voltando. Percebi que estava cansado de viver a vida de forma amoral - nem eu sei direito o que é ser amoral, mas interpretem como se fosse uma coisa que nem é moral, nem imoral-, sem me importar efetivamente com nada. Falar besteira no meu blog não me dava mais o conforto que eu estava precisando. Foi então que eu resolvi procurar alguma religião, afinal um pouco de fé não faz mal pra ninguém. Como minha família sempre simpatizou com o espiritismo, sempre leu romances espíritas e outros livros relacionados, a idéia do espiritismo já era, de certa forma, bem quista por mim. Comecei a ler um romance espírita que falava de reencarnação, de como as pessoas que mais próximas da gente, principalmente a família, podem ter vivido conosco já em outras vidas, seja como irmão, mulher, inimigos mortais, transa-fixa-extraconjugal, a variedade é tamanha. Então, a partir daqui pra vocês vêem como eu sou influenciado pelo livro que estou lendo vou dar alguns exemplos aqui:
(vou mudar o tamanho da letra dos exemplos só pra usar aqui os artifícios estéticos que o blog oferece e eu nunca uso, lá vai)

  1. Quando eu tinha 11 anos e comecei a ler Harry Potter, que foi inclusive o que me fez tomar gosto pela leitura, eu confesso que passei alguns dias, talvez semanas, esperando também a minha carta me convidando pra ir pra Hogwarts, tamanha foi a minha decepção quando já no auge da minha senilidade aos 12 anos eu percebi que realmente ia ter que continuar na minha escola.
  2. Recentemente, quando eu li ''Quando Nietzsche Chorou'', fiquei tão envolvido, tão imerso na leitura, na crise do personagem principal que quase gerei uma crise também no meu relacionamento da época por causa da crise que ele estava vivendo. A minha sorte é que eu nunca fui mesmo de estudar e quando eu começo um livro eu gosto de lê-lo com celeridade (desculpem ficar usando esses termos bregas, eu podia falar ler ele rápido, mas como eu sei que meu conteúdo não é tão cultural, uso pelo menos um vocabulário mais distinto), aí o autor personagem superou a crise dele e eu, por tabela, a minha.
  3. Já quando eu li ''A menina que roubava livros'' (não, não comecei a roubar, minha micro tendência cleptomaníaca que eu expressava roubando balas na infância, já havia sido superada na época), comecei a xingar só em alemão, que era a língua que a menina falava.

Bem, eu nunca disse aqui que era normal, disse?

Voltando ao assunto principal, depois de ler sobre reencarnação, eu tentei aplicar em isso em tudo do meu cotidiano, gastei muito tempo imaginando o que eu teria sido nas encarnações passadas e não conseguia pensar em outra coisa. Até quando eu tinha uma dor de barriga mais acentuada eu imaginava ''Nossa, acho que me alimentei muito mal em alguma outra encarnação, essa dor de barriga é intensa demais pra ser só de agora''. Se eu paquerava alguém, tinha certeza que tínhamos tido algo em outras vida, e podia até jurar que os melhores amigos que eu fiz usando esse vaso corpóreo (container da minha alma imortal) têm que ter sido meus irmãos de alguma outra época. Então eu tive que dar um tempo com a leitura espírita, porque já estava ficando um tanto quanto fanático.

Atualmente eu vou ao centro espírita sempre que posso e, brincadeiras à parte, me faz muito bem e me ajuda a entender muitas coisas, além das minhas dores de barriga mais intensas (droga, porque eu não sei falar com brincadeiras a parte?) e das minhas afinidades maiores.

Vou indo. Vejo vocês qualquer dia, qualquer hora e em qualquer reencarnação.

sábado, 20 de junho de 2009

Sinto-me desejado.

Dan. diz:
fale mais
fale-me do quanto vc me deseja
Anônima apaixonada diz:
sabe o universo?
Dan. diz:
um pouco.
ele é vasto demais
e todo dia eu conheço um pouco dele.
é assim o seu querer?
vasto e expansível?
sem começo nem fim?
Anônima apaixonada diz:
sim
exato
como nos entendemos..
Estava pensando ontem com o botão da minha calça (é, é o único botão que eu tenho e sou adepto de uma forma de escrever sincera, sem mentiras, pensar com meus botões seria demais, apenas um artifício literário)... Nossa, que parênteses grande, preciso parar com esses pensamentos paralelos explicativos na hora de escrever, acabam me desconcentrando... Bem, voltando ao importante, estava eu ontem pensando com o botão da minha calça como o ser humano precisa do convívio social. Às vezes chega a ser até engraçado as coisas que a gente faz pra se adequar, eu mesmo, logo quando cheguei aqui em Maceió me sentia obrigado a rir das piadas sem graça que faziam, só porque eu morava num interior:
  • Lanchando, jantando, almoçandoou fazendo qualquer atividade que envolva coca-cola:
Idiota qualquer que eu queria fazer amizade: Lá em Paulo Afonso já tem coca?
Eu: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHA (me esforçando ao máximo pra minha risada não parecer forçada)
  • Qualquer assunto sobre televisão:

Idiota qualquer que eu queria fazer amizade: Lá em Paulo Afonso malhação tá na época do Mocotó ainda, né?

Eu: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHA (me esforçando ao máximo pra minha risada não parecer forçada)

Essas duas situações são ínfimos exemplos do quanto eu tinha que dissimular pra fazer amizades, sempre tudo que eu não sou: simpático, educado, prestativo... Mas hoje em dia eu sou polêmico e autêntico e não rio mais de piadas sem graça de forma algum, intimidade estraga tudo. Essa é a mensagem do dia, não fiquem íntimos, permaneçam distantes e simpáticos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Vermes acadêmicos.

Dois estudantes de direito desiludidos, depois de uma prova, sentaram-se num banco e começaram a conversar sobre a vida. De repente um encherga um verme e eles começam a observá-lo e invejá-lo

-Olha, um verme, como ele anda engraçado, né?
-É, bem nojentinho, parece com você.

Depois de muitas comparações pejorativas um deles disse:

-Nossa, esse verme anda por aqui todo despreocupado, não liga pra prova, pros estudos, você não queria ser um verme também?
-Claro que não, a gente já faz isso naturalmente.


P.S: Claro que não era extamente um verme que estava passeando despreocupado pela faculdade, mas nós não nos satisfazemos em sermos ignorantes apenas com os assuntos jurídicos, o bom da vida é ignorar todos os assunto, acho que era só uma minhoca mais magrinha.

P.S2: Não preciso dizer que essa história eu só ouvi, né? Não participo desse diálogo, juro.

Voltem sempre.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Bem, hoje eu deveria estar em várias lugares, menos aqui postando. Na verdade não vários, ou na cama dormindo, ou na cama estudando processo. Mas duas opções nunca foram bastante pra mim e estou aqui, procrastinando. Na verdade, procrastinar é sempre uma opção pra mim, seja terceira, quarta ou quinta. É a que eu escolho na maioria das vezes, a mais confortável. Mas confesso que hoje não está sendo fácil, porque eu realmente estou sem assunto. Mas eu vo continuar escrevendo e escrevendo, porque sempre que eu não tenho assunto eu acabo falando muita idiotice e saio mais leve da frente do computador. Agora mesmo acabei de lembrar que numa apresentação de um trabalho de psicologia forense no semestre passado eu estava falando sobre suícidio, dizendo que os casos de sucídio deveriam ser estudados a fundo e de forma séria, pra descobrir as causas reais, ai, na tentativa frustrada de enfatizar a seriedade que é um suicídio eu soltei ''Então, devemos estudar os casos com seriedade porque suicídio é coisa séria (se eu tivesse parado aqui tudo bem, falei coisas óbvias, mas e daí? quem não fala. o pior veio depois...), não é uma brincadeirinha''. Não sei se eu escrevendo dá pra sentir o impacto das minhas palavras... Mas na hora foi muito constrangedor, mas afinal, suicídio realmente não é uma brincadeirinha, as pessoas que encaram de forma cômica uma constatação muito séria e embasada da minha parte. De repente tá me dando sono, esse blog aqui é terapêutico...

Vou dormir agora e espero que desse pouco aqui que eu escrevi tenha ficado uma lição, suicídio não é uma brincadeirinha. Espalhem essa notícia.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Predestinação ou má educação?

Oi, estou de volta, eu acho! Minha mãe disse que era pra eu fehcar esse blog e parar de postar, porque eu me exponho demais. Eu sei que é verdade, mas eu não sei ser diferente e, de certa forma, nem acho isso a pior coisa do mundo pra falar a verdade. Hoje eu tive um ''insight'' (é assim que são chamados os clarões de razão que de vez em quando a pessoa tem? - confesso que esse foi o meu primeiro, espero ter mais), em relação à minha vida profissional. Desde quando eu era pequeno as pessoas sempre diziam que eu devia fazer direito porque eu tenho respostas pra tudo (não que elas sejam agradáveis), e eu acabei amadurecendo essa idéia de forma dando tanta certeza pra ela, que eu acabei só cogitando outras possibilidades no ano de decidir mesmo o que eu queria fazer... Bem, hoje em dia eu posso dizer que não sou a pessoa mais feliz da minha sala por cursar direito, e ao pensar nisso foi que eu tive o meu clarão: descobri que sempre fui uma criança mal-educada, respondona. Então, meus pais sem saber o que fazer (mãe, pai, isso aqui é só pra deixar a história mais interessante e dramática, vocês me criaram muito bem. Eu mesmo não teria me criado melhor!) começaram a me dizer isso, que eu deveria fazer direito, porque eu ''contestava'' tudo, tentando, dessa forma, canalizar a minha falta de biofiltro-cerebral-oral (é um dispositivo que só deus dá no momento do nosso nascimento ou você adquire depois de muita reflexão e maturidade - não que eu tenha vivido alguma dessas duas situações) para algo produtivo e financeiramente rentável. Hoje estou eu aqui, vésperas de provas, tranquilíssimo sem ter lido nada ainda. Pelo menos a minha tranquilidade eu estou exercitando como nunca, mas sinto que o meu instrumento para contribuir com o mundo não é o direito, se for, ainda estou por descobrir.

Cansei desse assunto. Tô pensando aqui que preciso providenciar fotos bonitas pra usar no meu msn, que agora se tornou meu único instrumento de (espantar) paquera, mas o problema é que a minha beleza não é estática, por isso não consegue ser capturada por fotografias. É triste isso de beleza dinâmica.

Depois falo mais.

Vou continuar aqui postando, quem sabe a minha contribuição para a humanidade num vai ser através desse blog, né? (sem risadas irônicas)