terça-feira, 25 de maio de 2010

Sentimentalidades...

Como eu perdi a inspiração
Vou escrever uma canção
Como eu tenho problema mental
Rimar é meio que natural
Tenho saudades de postar
Mas perdi a inspiração
Como uma pessoa tão linda e sensual
Pode ter um bloqueio tão grandão?
E eu penso pra mim mesmo
Como eu posso fazer um poema
Usando essa palavra que só rima com torresmo?
Eu sei, sou tosco
Droga, essa agora só rima com fosco.
Eu sei, o poema tá legal
Mas vou ter que dizer chau
É o fim do caminho, é pedra, é pau
Repito: sou lindo e sensual.
Rima é mesmo tudo igual
Queria lembrar das aulas do colégio
Pra fazer um soneto,
Mas eu não lembro de nada
E também não gosto de corneto.
Vamos lá, o poema tá ficando grande
Droga, me sabotei, vou terminar esse verso com grande também, grande.
Tá, minhas rimas são pobres
Mas minha alma é nobres (licença poética)
Não sei se já mencionei isso e tal
Mas eu sou lindo e sensual.
E vocês, idiotas que me lêem
Não venham agora fazer cara feia
Se já leram até aqui
É Tarde demais pra vergonha alheia
Algumas estrofes atrás adeus eu disse
Mas continuo aqui, fazendo este poema deprimente e triste
Relendo o que escrevi
Penso algo inevitável
Será mesmo meu próximo aniversário o de vinteúnvel?
Ok, eu não tenho sincronia
Como já dizia minha tia(?)
Ao chegar nos lugares de manhã, sorria e diga ''bom dia''
Por que será que de falar besteira eu não tenho vergonha?
Mas também não se pode esperar muito de alguém que curte a dança da pamonha.
Vai pamonha, vai cural
Só pra fixar: eu sou lindo e sensual.
Agora eu já vou mesmo
Estou ficando cansativo
Caldinho só é bom com torresmo
E eu já estudei no contato interativo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Covardia: acho caído.

A covardia deve ser mais um de uma série de infinitos defeitos inerentes ao ser, acho isso um saco. Nessas horas eu queria não ser, então. Tudo é inerente ao ser, tá me dando a maior preguiça dessa inerência, se é que essa palavra existe. Fazer as pessoas acreditarem que eu não sou covarde não me faz menos covarde. Entrar em comunidades no orkut desprezando a covardia, não é sinônimo de coragem, é só deprimente. Bem, eu poderia passar o resto da noite aqui dando exemplos em que eu me enquadro se não em todos, no mínimo na grande maioria. Mas eu só quero lamentar mesmo. Por que esse medo irracional de se envolver, se empenhar, se doar com qualquer coisa? Eu mesmo já não disse aqui nas minhas retropostagens (tá, eu sou ridículo) que toda experiência é válida, que precisamos passar por exatamente tudo que passamos para evoluir? Tá, eu sei que a hipocrisia também faz parte das inerências do ser, do não ser, do vir a ser, do parecer, do tentar ser, do querer ser, do vir a ser, do amanhecer, do entardecer, do anoitecer ( sou poético pra caramba!), de tudo que tenha c/ser. Acho que hipocrisia é uma lei da física, como a inércia. O corpo tende à inercia e à hipocrisia também. Voltando pro tema (saco, odeio colocar o título antes, fico preso), acho que poucas pessoas conseguem não ser covardes, porque a covardia é algo cômodo, é uma excelente e pesada armadura: de uma certa forma pode até proteger, mas, por outro lado, impossibilita totalmente qualquer movimentação, qualquer passo pra frente. É muito mais fácil pensar 'Ah, se eu estudasse, eu com certeza seria um excelente aluno', do que se empenhar nos estudos e correr o risco de nem ser tão excelente assim. A covardia trabalha em concurso com o Capeta e a possibilidade do 'se' é o maior cúmplice dos dois. É menos sofrível permanecer com os devaneios do se e do quando, do que se expor e lutar pelo que se almeja. Acredito que para o desenvolvimento do ser e a tentativa reduzir nossas inerências (nossa, pelo visto eu vou continuar mesmo com essa palavra) a níveis aceitáveis e menos prejudiciais, devemos deixar um pouco de lado a super-proteção e praticar o abandono. Abandonar um pouco o medo do possível sofrimento em qualquer que seja o aspecto da vida. Nos abandonarmos nos relaciomentos, nos projetos de futuro e em qualquer outra breguice que se deseje (meu blog tá ficando com uma vibe muito auto ajuda pro meu gosto, não posso ser tão agradável). É muito difícil, claro, mas não é impraticável.
Vou dormir, adeus.

sábado, 8 de maio de 2010

Brainstorm: acho válido.

Claro que eu também me deixo influenciar pelos feriados capitalistas que não me trazem benefício, por isso queria demonstrar todo meu afeto pela minha mãe aqui no meu blog que ela tem maior orgulho por conta da minha seriedade e pela minha facilidade de abordar temas relevantes para humanidade. Mãe, sinta-se muito amada e privilegiada pelo filho que você tem e fique muito orgulhosa(?), porque grande parte do que eu sou eu sou eu devo a você! Estou te agradecendo me elogiando, porque você sempre fala que quem agrada seus filho tá te agradando duas vezes, ? Pois bem, eu fico muito grato quando eu me elogio, sendo assim, pelas minhas contas, sai todo mundo muito feliz. Apesar de ser um dia de amor, não pude evitar sentir um pouco de revolta ao lembrar de uma dia das mães específico do meu passado, onde cada retardadinho da sala declamava uma frase pra mãe e cada mãe de cada retardadinho fingia emoção com a frase que o retardadinho falava que nem era emocionante na verdade. A minha, por exemplo era ''Mãe, sorria comigo enquanto os nossos risos ainda se confundem''. Poxa, minha voz nem era tão fina assim, além do que, qual é o sentindo dessa frase? Seria uma premonição? Eu avisando pra minha mãe que ela sorrisse logo enquanto eu não entrasse na puberdade, porque depois ia dar trabalho? Sinceramente, até hoje eu não entendo. Esse episódio não é como as músicas do famigerado grupo é o tchan (brinquei, nem sei o que é famigerado e acho a banda válida!) e dos mamonas que, depois de um tempo, passam a fazer sentido.
Bem, acho que é só isso, não quero me prolongar. Mentira, querer eu até quero, mas não conseguindo ainda ser tão prolixo como antes, mas claro que é só uma questão de prática e que a tendência é melhorar. Mas também não posso ficar pensando no passado, se fui engraçado um dia, não me lembro. Infelizmente só o que temos é o presente e hoje em dia eu não sou mais engraçado e mesmo assim insisto em escrever aqui e me prolongar, porque desgraça e humilhação poucas são sempre bobagens. É... perceberam, ? Cheguei no ponto já da ''dissertação'' que eu já não tenho mais sentido algum e eu começo mesmo a braimstormar tudo, o que vier eu vou digitando, acho filtro caído. Parece às vezes que quem pensa no que tá sendo digitado são meus dedos, porque eu posso garantir pra vocês que nesse exato momento a minha cabeça está vazia, se bem que esse texto também está vazio. Agora eu fiquei confuso, não sei mais qual é a origem das minhas ideias. O que eu sei é que escrever ideia sem acento me incomoda, não tenho idade pra sofrer uma mudança nas regras do português, sou muito jovem ainda pra ser obsoleto. Bem, mas voltando pra a questão passado, presente e futuro. Acho que a única coisa que eu faço baseado no passado é escovar os dentes, só porque minha consciencia pesa. Quero acabar inclusive com isso, quero escovar os dentes pensando nas cáries que eu não terei, não em tudo de ruim que eu já comi. Meu Deus, será que eu acabei de fazer uma metáfora complexa que nem eu entendendo no momento por conta do sono, ou será que eu só sendo deprimente mesmo falando de escovação? Tá, seu sei que a segunda opção parece a mais correta, mas eu acho que ficou uma metáfora boa pra alguma coisa que eu não sei explicar agora. Mas espero que vocês tenham entendido e que escovem sempre os dentes, porque mau hálito é péssimo e um tabu na sociedade contemporânea. É mais fácil acabar uma amizade ou um namoro com uma pessoa que tem mau hálito do que dizer pra pessoa que ela precisa escovar melhor os dentes e usar Listerine (quando será que eu vou receber pra fazer propagandas?). Meu Deus, a minha mãe! Mãe você que deve ter me ensinado a escovar os dentes, aposto. Obrigado por isso também.
Mãe, seu filho é lindo e te ama. Sinta-se amada!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Paródia: acho válido.

Eu estava numa vida de horror
No maior desespero
Só pegava gente em show
Corria atrás txururu
Queria mais
Ainda não mudou minha situação
O desespero continua
Eu não arrumo macho não
Mas corro atrás, trururu
Corro demais, txururu

Eu encalhei, por isso eu sou louca
Eu encalhei, to sem beijar na boca a mais de mês
Eu encalhei, será que minha vida vai ficar assim pra sempre
Pra sempre?


Lala me disse que é melhor eu ser vulgar
Pra avançar com tudo e tentar desencalhar
Correr atrás txurur
É ruim demais txurur
O status do Orkut eu quero mudar
Botar um ‘’namorando’’ só pra poder variar
Eu quero macho, macho, macho, maaacho

Eu encalhei, por isso eu sou louca
Eu encalhei, to sem beijar na boca a mais de mês
Eu encalhei, será que minha vida vai ficar assim pra sempre
Pra sempre?

Paródia feita para um ente muito da minha família num momento de inspiração cósmica. Tive que postar. Adeus.
LEGENDA: COR VERDE = CHORUS.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uma compilação de clichês sobre reformar e reconstruir.

Sabe-se que a vida é a escola das almas e que estamos todos aqui pra aprender. Se negar a mudar é um erro que muitos de nós comentemos, em regra, por pura ignorância. Somos todos passíveis de erro, ''produtos'' cujos vícios já são algo inerente a cada um, nas suas devidas proporções e especificidades. Quando negamos a necessidade e a importância da mudança em nossas vidas, estamos nos sentenciando ficar aprisionados em círculos viciosos que podem perdurar até que se dê a devida importância para a necessidade que todos nós temos de evoluir. Sendo assim, a não modificação de determinados hábitos, companhias, visões de mundo, preconceitos etc. nos remetem sempre aos mesmos problemas, que inicialmente podem até parecer diferentes uns dos outros, mas, se analisados de forma mais racional, é fácil a percepção de que o cerne de todos os 'problemas' que aparecem é sempre aquele defeito que demanda atenção, exige uma modificação, uma postura da nossa parte e nós, na maioria das vezes, preferimos ignorá-lo e permanecer na nossa zona de conforto. Quem não muda degenera, devemos tentar viver, na medida de nossas limitações, obviamente, de forma a seguirmos uma linha reta, onde cada atitude bem pensada, cada aprendizado com o erro e cada exercício de auto-crítica vai formando um seguimento de pontos que nos leva de um lugar para outro (pressupõe-se que melhor), acabando com a ideia de viver sempre em círculos, permanecendo na ignorância de si mesmo. Não estou aqui querendo dizer que mudar seja fácil, exige um sacrifício sem tamanho grande parte das vezes, uma revisão de nossos próprios fundamentos, já que grande parte de nossas virtudes emana também de um vício primitivo. Nossos defeitos são sim características que fundamentam toda a nossa estrutura, personalidade, de forma que é uma tarefa extremamente árdua, se é que é possível, modificar as bases sem comprometer a estrutura inteira. De qualquer forma a tentativa é válida. A substituição das bases mencionadas pode se dar aos poucos, ocorrer de forma serena, onde um vício poderá ser substituído por sua virtude correspondente. A passividade, gerada pelo medo de confrontos, de decepcionar os outros e até a si mesmo, pode ser substituída pela pacificidade, onde os confrontos são evitados não pelo medo, mas pela consciência da necessidade de paz. Objetivamente, na prática, esse vício e essa virtude podem até gerar efeitos semelhantes, mas enquanto a passividade nos faz viver em círculos de medo, de fuga; a pacificidade nos permite uma evolução espiritual, para que andemos em linha reta, ou mesmo curvas, o importante é evitar os círculos. É uma batalha constante contra nós mesmos e contra o comodismos que parece ser algo inerente, se não a todos, a grande maioria.

Adeus.