segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uma compilação de clichês sobre reformar e reconstruir.

Sabe-se que a vida é a escola das almas e que estamos todos aqui pra aprender. Se negar a mudar é um erro que muitos de nós comentemos, em regra, por pura ignorância. Somos todos passíveis de erro, ''produtos'' cujos vícios já são algo inerente a cada um, nas suas devidas proporções e especificidades. Quando negamos a necessidade e a importância da mudança em nossas vidas, estamos nos sentenciando ficar aprisionados em círculos viciosos que podem perdurar até que se dê a devida importância para a necessidade que todos nós temos de evoluir. Sendo assim, a não modificação de determinados hábitos, companhias, visões de mundo, preconceitos etc. nos remetem sempre aos mesmos problemas, que inicialmente podem até parecer diferentes uns dos outros, mas, se analisados de forma mais racional, é fácil a percepção de que o cerne de todos os 'problemas' que aparecem é sempre aquele defeito que demanda atenção, exige uma modificação, uma postura da nossa parte e nós, na maioria das vezes, preferimos ignorá-lo e permanecer na nossa zona de conforto. Quem não muda degenera, devemos tentar viver, na medida de nossas limitações, obviamente, de forma a seguirmos uma linha reta, onde cada atitude bem pensada, cada aprendizado com o erro e cada exercício de auto-crítica vai formando um seguimento de pontos que nos leva de um lugar para outro (pressupõe-se que melhor), acabando com a ideia de viver sempre em círculos, permanecendo na ignorância de si mesmo. Não estou aqui querendo dizer que mudar seja fácil, exige um sacrifício sem tamanho grande parte das vezes, uma revisão de nossos próprios fundamentos, já que grande parte de nossas virtudes emana também de um vício primitivo. Nossos defeitos são sim características que fundamentam toda a nossa estrutura, personalidade, de forma que é uma tarefa extremamente árdua, se é que é possível, modificar as bases sem comprometer a estrutura inteira. De qualquer forma a tentativa é válida. A substituição das bases mencionadas pode se dar aos poucos, ocorrer de forma serena, onde um vício poderá ser substituído por sua virtude correspondente. A passividade, gerada pelo medo de confrontos, de decepcionar os outros e até a si mesmo, pode ser substituída pela pacificidade, onde os confrontos são evitados não pelo medo, mas pela consciência da necessidade de paz. Objetivamente, na prática, esse vício e essa virtude podem até gerar efeitos semelhantes, mas enquanto a passividade nos faz viver em círculos de medo, de fuga; a pacificidade nos permite uma evolução espiritual, para que andemos em linha reta, ou mesmo curvas, o importante é evitar os círculos. É uma batalha constante contra nós mesmos e contra o comodismos que parece ser algo inerente, se não a todos, a grande maioria.

Adeus.

Um comentário:

  1. Uau, você está mesmo sério, hein?!
    Mas que bom que está de volta, já que eu (frequentadora assídua e fã número um)não consigo viver sem ler seus posts. hahaha
    Beijoss, saudadje.

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