quarta-feira, 18 de março de 2009

Cozida ou fritinha?

Tô muito afim hoje de escrever, mesmo num tendo nada de interessante pra contar. Já faz muito tempo que eu não escrevo e o meu anti-fã deve estar louco pra me chamar de ridículo de novo, coisa que eu dou muito valor, já que todo bom escritor precisa de críticas construtivas. Bem, como eu disse antes, não tenho nada pra falar mas estou disposto a escrever qualquer coisa, então vou falar um pouco de mim. Eu posso gastar muitas palavras aqui dizendo como eu gosto de shows em lugares que o chão é de terra, mas não o durante, gosto só do depois, não tem nada mais divertido do que estar voltando pra casa e ir tirando aqueles catotossauros enormes e pretos, me divirto demais com aquilo, nos meus tempos áureos eu costumava ter até uma nomenclatura pra o meu escremento nasal: as mais molhadinhas eram as cozidas, e as sequinhas eram as fritas. Vocês devem estar se perguntando porque me referir a elas como se fossem algum tipo de comida, né? E a resposta é clara, simples e óbvia: eu, como toda criança saudável, comia sim muita catota na minha infância e fui feliz demais nessa época, só tenho alguns traumas. Como numa madrugada que eu ia dormir na cama com minha mãe e estava meio sem sono, então eu pensei ''Porque não passar o tempo?'', mas de repente, não mais que de repente, ela acordou e me pegou ali no ato e brigou muito comigo, disse que o que saia da gente era pertencia ao mundo e que era até pecado querer ''pegar de volta''. Um outro trauma enorme foi no meu inglês quando eu achava que ao baixar a cabeça na minha banca e escondê-la com o braço, ninguém ia saber o que eu estava fazendo/comendo e certo dia não resisti e meti bronca ali mesmo, gula sempre foi um dos meus pecados (só pra esclarecer, eu entrei no inglês muito novo, ok?), tão grande foi o meu engano que logo quem me viu foi o professor, desde então ele me chantageava me obrigando a repetir tudo certinho e entregar as lições em dia, sempre olhando pra mim com uma cara de louco e fazendo movimentos circulares com o dedo indicador perto perto do nariz, foi a partir daí que eu resolvi largar o vício. O bom de tudo isso foi que eu comecei realmente a gostar de inglês, porque me esforçava bastante pra o meu segredo não ser descoberto, mas hoje em dia eu não cedo mais a chantagens, é muito estressante. Bem, já dividi uma época muito importante da minha vida com vocês hoje, acho que é hora de eu ir. Quem nunca comeu catota que atire a primeira pedra.

3 comentários:

  1. discrição nunca foi uma qualidade sua.

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  2. Sinceridade e Verdade são duas palavrinhas que fazem parte das pessoas que admiro. Adorei a simplicidade com que você escreveu o texto. Melhor ainda foi descobrir a existência de um "Fútil Essencial" à vida no mundo dos Blogues. :)
    Bem-vindo ao mundo dos Internautas escrivólatras de coração. ^^

    Beijinhos com cheiro de algodão doce, Dan! :*

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