domingo, 5 de julho de 2009

Sinto-me saudoso?

A minha profecia já está se concretizando, nas férias eu realmente não tenho assunto. Achei interessante meu primeiro post do mês, apesar de pouco valor literário (nossa, como se algum dos meus posts tivesse valor literário), representa um ''estado de espírito'' que eu espero que seja uma constante nas minhas férias. Já estou em Paulo Afonso e já me sinto assolado, invadido pelo tédio... Fiz muitos planos pra cumprir pelo menos metade deles, afinal, é essa a lógica do planejamento, né? Alcançar pelo menos metade do almejado. Pois bem, eu planejei pra essas férias continuar na academia e estudar processo, então, de acordo com minhas contas, se eu continuar malhando esse mês de férias, minha missão já estará cumprida e o que vier além disso é muito lucro. Bem, mas eu acho muito maçante ficar falando aqui de planejamento de férias e etc. às vezes eu me esqueço que sou uma pessoa interessante e acabo discorrendo a cerca desses assuntos. Acontece com qualquer um, piores são aqueles que passam a vida inteira esquecidos, né? Estar aqui em Paulo Afonso me deixa muito nostálgico e como o presente está monótono, porque não relatar fatos do passado? Olhando umas fotos hoje eu lembrei como eu era uma criança triste na época de carnaval, porque sempre via os álbuns dos meus irmãos cheio de fantasias iradas, tipo super homem, batman, mulher maravilha. Minha mãe, certa vez, me mandou pra uma festa de carnaval, não, corrigindo: minha mãe, certa vez, me mandou pra minha primeira festa de carnaval na minha escola aqui de Paulo Afonso, quando eu fazia alfebatização e precisava muito de aceitação social, fantasiado nada mais, nada menos do que de turista. Agora me digam vocês quem é que na alfabetização queria fazer amizade com turista? Eu queria me relacionar com Power Rangers, Batmans, Mulheres Maravilha, entre outras fantasias do momento, mas nunca me aproximaria de uma pessoa com fantasia de turista. Foi tudo muito traumático, acho que por isso eu geralmente bebo nos carnavais, pra esquecer. Uma cicatriz sempre vai ficar. Às vezes eu ainda sonho com a minha bermuda florida, minha camisa regata e o meu colar havaiano... Confesso que sofro bastante. Isso justifica até alguns comportamentos revoltosos que eu tinha na escola. Certa vez mesmo, brincando de Power Ranger eu joguei uma pedra na testa da filha da diretora, ninguém queria mais falar comigo. E outra vez eu mordi o braço da mesma, mas é uma longa e triste história que eu fui vítima, só queria participar da brincadeira, e mais uma vez recebi um gelo geral porque todo mundo perdeu a recreação, foi triste. Acho que por hoje não me lembro mais de nenhum relato interessante... Vou dormir. Adeus.

PS: A FILHA DA DIRETORA É MINHA AMIGA ATÉ HOJE, SÓ PRA VOCÊS SABEREM.

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