sábado, 28 de agosto de 2010

Sensação de deja escrevu...

Fico impressionado com o fato de nós, apesar de sermos dotados de uma subjetividade imensurável, cheios de particularidades, somos, concomitantemente, personificações dos mais variados ou até dos mesmos clichês. Me fascina esse paradoxo abrigado tão bem dentro de cada pessoa, essa dualidade do geral e do específico latente em cada um. Na minha concepção de pessoa insensata, é como se, na verdade, fossemos todos programados para parecer diferentes, carcaças e conteúdos dos mais variados possíveis, sendo que todos sincronizados pelo mesmo 'sistema operacional' que, graças a Deus ou a alguma força superior de nomenclatura irrelevante para mim, já vem com defeitos de fábrica aparentemente corrigíveis, mas que logo dão lugar a outra imperfeição na medida em que tentamos extinguí-lo de nosso ser, formando assim um ciclo.
Sendo assim, não deveríamos mais reclamar de Malhação, quando nós mesmos já somos clichês de carne e osso, com problemas familiares inevitáveis, paixões platônicas e todo o resto que o valha.
Tô com uma sensação de 'deja escrevu'. Já devo ter escrito sobre isso, mas, bem, a palavra digitada não volta atrás. Adeus. Adoro quando eu invento palavras em outros idiomas, me sinto culto!

Um comentário:

  1. Vou parar de te ler.. Sério! Sempre fico com crise existencial pós futilessencial! Ou você é um genio ou então eu é que sou muito burra! Beijos e beijos!

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