domingo, 11 de julho de 2010

Morte às borboletas.

Quando uma pessoa é sensível, grande parte das suas relações interpessoais funcionam numa dinâmica do tipo 'efeito borboleta', onde pequenas e desintencionadas atitudes de uma pessoa surtem efeitos totalmente desproporcionais na outra coitada. Sendo assim, não há que se falar em teoria do caos, quando na verdade as pessoas sensíveis praticam o caos, deixam a borboleta voar por ai e causar os mais diversos fenômenos naturais catastróficos. Pois bem, sugiro que não se rendam. Primeiramente deve-se tentar quebrar suas asas, mostrando a ela um princípio interessantíssimo: ação e reação. Afinal, ela não pode simplesmente causar o caos e sair impune. Apesar de ser um exemplo muito bom pra metáfora, acho que fiquei um tanto quanto 'antiditático' com essa sugestão, não era minha intenção instigar a vingança, lembrem-se de que a borboleta é uma pessoa! Uma outra sugestão é exercitar a indiferença, usá-la como palavra de ordem, pode não ser a melhor saída mas funciona comigo. Continuando a metáfora, o exercício da infiderença seria como... puts, tá difícil. Já sei! Exercitar a indiferença seria como forjar uma redoma e isolar a tal borboleta, é bom deixar explícito que quando eu digo forjar é no sentido de fabricar, claro. Não é pra fingir que fez uma redoma e esperar que a borboleta não 'caose' mais! Adorei essa palavra nova, 'caose', causar caus fica estranho e eu não tô conseguindo pensar num sinônimo que me agrade pra causar, sou genial. Acho que me perdi no meio da minha compulsão por metáfora. Mas posso dizer que fingir não se importar já é um pequeno passo para lograr êxito na indiferença real. Não dá pra sair por ai externando todo caos causado pelo bater de asas de um inseto, porque ai você se torna uma pessoa cansativa, que as outras pessoas gostariam de ver, metáforas à parte, morrendo numa dessas catastrofes retromencionadas. O que cabe ir fortalecendo as estruturas para que o caos que não possa ser ignorado ou contornado faça pelo menos um estrago menor!
Tá, clareza não tem sido um dos meus fortes nesses últimos textos, mas as teclas alt e f4 apertadas simultaneamente são a serventia da casa. Adeus.

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